34 anos do decreto de Lei do Dia Nacional das Relações Públicas
Vamos ser protagonistas?
Esse não é mais um texto para falar sobre como a profissão surgiu ou por que ela surgiu.
Contar a história nós já sabemos. O que quero provocar aqui é que no lugar de contar história que a gente construa a nossa. Vamos ser protagonistas dessa profissão que nos enche de orgulho e desafios?
Certa vez meu pai me falou: tem dois tipos de pessoas — as que fazem parte de uma história e as que constroem a sua própria história. Já somos experts em storytelling e que tal sermos experts também em storybuilder?
Para dar continuidade à comemoração do nosso 02/12, Dia Nacional das Relações Públicas, gostaria de provocar uma reflexão a respeito da realidade que nos cerca: alguns cursos têm fechado, profissionais formados que optam por não aderirem ao CONRERP, sobre os espaços que podemos conquistar e sobre o nosso papel neste contexto. Ainda existe muita confusão da nossa atuação para o mercado e ainda existe o nosso lado, o nosso posicionamento.
Aqui vai uma curiosidade: no Brasil, se formam, aproximadamente 80.000 bacharéis em Direito por ano e em Relações Públicas, em torno 3.500 profissionais.
Sabemos, os desafios são diários. A compressão tempo/espaço e os excessos de informações e a atualização da tecnologia são constantes em nossas carreiras. A nossa profissão é dinâmica, os públicos estão sempre em transformação e a forma de comunicar com eles também.
Parafraseando do dicionário Estrato de Verbetes — Dicionário de Comunicação Organizacional, consolidado pelo Grupo de Pesquisa EstratO — Estratégias Midiáticas Organizacionais (CNPq), no qual nós, do Fantástico Mundo RP, tivemos o orgulho de figurar como apoiador:
Relações Públicas: “Trata-se de um termo polissêmico, que se refere tanto ao processo, à função, à atividade, quanto ao profissional e à profissão responsável pela gestão da comunicação nas/das organizações e pela administração dos relacionamentos com os públicos por meio de ações e estratégias planejadas…”
- Para acessar os 95 verbetes deste dicionário maravilhoso é só baixa-lo aqui: https://bit.ly/2PSYYZB.
Ou seja, garantir reconhecimento, relacionamento, reputação e relevância. Lembrando que brand love gera brand value. Sincronizar os “mundos” on e offline para que transmitam a mesma mensagem. O desafio está em exercitar a criatividade, utilizar a tecnologia como meio para aproximar a relação entre organizações e pessoas, melhorar a experiência tanto do colaborador como do cliente e mensurar, mensurar, mensurar.
Colegas, vamos buscar esta atuação estratégica, se inteirar do mercado, de negócios, de dados e finanças. Vamos falar de política, sustentabilidade, economia, tecnologia, vídeos, inteligência artificial, plataformas, diversidade e branding.
Acredito que avançamos muito e já conquistamos diversos setores, segmentos, ONG’s, pequenas, médias e grandes empresas. Quando me formei, há 10 anos, a profissão era exercida basicamente em grandes corporações. Hoje, temos a oportunidade de criar a nossa história em pequenas e médias empresas e também em startups.
No último dia 21 de novembro, o LinkedIn lançou a segunda edição da lista LinkedIn Top Voices, um olhar sobre os usuários brasileiros cujos posts, artigos, vídeos e comentários estão promovendo conversas engajadas em seus setores de atuação.
Fiquei muito inspirada por ver a nossa área bem representada pela renomada Viviane Mansi, Regional Communication e PR Officer na Toyota. São profissionais assim que o mercado tem valorizado: engajados, inquietos, curiosos, estratégicos, atuais, com visão de negócio e ávidos por conhecimento. Aquele que apoia o líder, o colega e a empresa a construírem uma marca relevante.
O que você tem buscado e feito para se tornar um Relações Públicas de sucesso?
Ah, e ainda não recomendou um RP na nossa campanha #manifestoFMRP? Deixe lá no LinkedIn uma recomendação para aquele profissional que te inspira e que você admira. Veja como funciona: https://bit.ly/2QAQ3eN
Bjos da Pri!