A neurociência e as Relações Públicas
Há algum tempo a neurociência vem, aos poucos, sendo introduzida nas ações de marketing e comunicação das maiores empresas e agências do mundo. Esse é um campo que ainda tem muito a ser estudado e desenvolvido, e como a maioria das coisas hoje em dia, vem causando algumas polêmicas.
Mas afinal, o que é neurociência? Para o Instituto Brasileiro de Coaching, neurociência é: “a ciência que estuda o cérebro humano e visa desvendar o funcionamento cerebral e suas milhares de funções. O cérebro é considerado o órgão mais complexo do corpo humano…”
Assim, os estudos sobre o cérebro humano estão, de diversas formas, auxiliando nas decisões estratégicas tomadas pelas grandes agências, criadoras das maiores campanhas de comunicação do mundo. O que algumas pessoas contestam é que esta seria uma publicidade negativa e, de certa forma, desonesta. Isso por que através das descobertas da neurociência ficou mais fácil entender e reconhecer os impulsos humanos, tornando-se mais fácil “induzir” os consumidores a compra.
O objetivo deste post está longe de discutir a idoneidade e honestidade destas novas técnicas, mas está em analisá-la e relacioná-la ao nosso mundo, o das relações públicas. Já se houve falar muito em neuromarketing (neurociência aplicada ao marketing) e particularmente é uma área que me interessa muito, porém eu ainda não vi nada relacionando a neurociência e as relações públicas, o que me parece que pode ser uma “nova técnica” muito valiosa para todas as empresas.
Lendo artigos sobre neuromarketing, notei que o maior objetivo do mesmo é atingir, de maneira específica os públicos, detectar suas principais necessidades de forma mais acertada para que esse processo seja finalizado com a venda, ponto alto do marketing bem sucedido. Nesse sentido, eu me questiono, não seria essa uma ótima maneira de potencializar também o trabalho de um RP?
Explicando melhor, poderíamos, com toda a nossa capacidade de planejamento, segmentação e definição de públicos, utilizar-se da neurociência para compreender as principais necessidades, adequando estratégias e fortalecendo o relacionamento e a imagem das organizações as quais representamos perante seu público.
Muitas são as possibilidades para os comunicadores e acredito que assim como os meios e canais que aumentam a cada dia, precisamos aprimorar e expandir as pesquisas, para fortalecer e adequar sempre mais as estratégias aos públicos que ficam mais atentos e críticos a cada novidade a eles imposta.
O fato é que esse assunto ainda tem muito para ser estudado, (por mim em especial), no marketing, na publicidade e especificamente nas relações públicas, contudo sou a favor de tudo que possa melhorar a qualidade do nosso trabalho, para que a sociedade e o mundo dos negócios compreenda cada vez melhor a necessidade do RP no meio empresarial.
Se alguém tiver contribuições ou indicações de leitura sobre o assunto sejam muito bem vindos a compartilhar, essa história ainda tem “muito pano para a manga”!
http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/coaching-e-psicologia/o-que-e-neurociencia/
