Afinal, o que sobrou da eleição?
Não teria outro assunto hoje se não é falar da eleição. Primeiro gostaria de afirmar que não sou de partido nenhum e não defendo ninguém, o que irei colocar são algumas situações que aconteceram durante esse período eleitoral.
Como Relações Públicas podemos nos questionar em vários aspectos. Desde as campanhas mal feitas até essa revolta nas redes sociais. Percebemos o quanto temos que saber com que público estamos lidando. Para exemplificar isso, usei uma situação de cada governante e pensei neles como se fosse uma organização que você trabalha.
No caso da Dilma, são milhares de brasileiros indignados pela sua reeleição, sendo que muitos deles não sabem o que ela fez ou até utiliza alguns dos programas que ela tem, mas mesmo assim reclama. Se fosse em sua organização, o consumidor não conhece o produto, ou até usa, mas fala mal. Como lidar com tal situação? A imagem da presidenta e da sua organização fica como? E nesses 4 anos, que é seu próximo mandato, o que será feito para contornar a situação? Se fosse uma organização tudo isso deveria ser pensado, afinal, mesmo reclamando são esses os clientes que a sustentam e a deixam firmes no mercado. E são esses consumidores que lutam por um Brasil e por um produto melhor.
Outro caso é do Aécio que usava Minas Gerais como exemplo de trabalho e seus discursos incluíam o estado, e por incrível que pareça, esse foi um dos estados que o candidato perdeu. Essa situação mostra o quanto devemos conhecer o contexto e o público local onde estamos inseridos antes de pensar estratégias para os mesmos. Nada adianta estarmos presentes em uma sociedade e desenvolver ações que não sejam voltadas e que não atinjam essas pessoas.
Afinal, o que sobrou da eleição? Sobrou muito aprendizado para nós, futuros e profissionais de Relações Públicas. Quem acompanhou as eleições com certeza sabe o que deve ou não fazer. As campanhas eleitorais e os candidatos são ótimas opções para estudo, eles têm muito material para ser analisado. E repito a frase: não sou de partido nenhum e não defendo ninguém, o que irei colocar são algumas situações que aconteceram durante esse período eleitoral e que gostaria de usar como exemplos se fosse o caso de uma organização.