Como foi o ano de 2017 para os profissionais de Social Media

@tutinicola
Fantástico Mundo RP
3 min readDec 26, 2017

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Se você acompanha o blog, deve ter visto no ano passado o texto em que fiz uma retrospectiva: “2016 foi um grande ano para o digital”. Nesse ano não foi diferente. Foram muitas mudanças que sabemos: não param por aí.

“What matter is how we face it”. Jon Snow

2017 foi o ano em que o Instagram ganhou força total. Quase não ouvimos falar de Snapchat ou ouvimos muito pouco. Ainda no início do ano, o Stories ultrapassou os usuários do fantasminha e esse gráfico só subiu. Em novembro, o Instagram conquistou uma marca importante, atingindo 800 milhões de usuários.

Esse foi o ano em que vimos os Stories se alastrar como um vírus: além do Instagram, foram implementadas histórias no WhatsApp, no Messenger, no Facebook e virou até piada o Stories no Excel.

Leia: Facebook: o dono das histórias

Entre outras mudanças da rede social de fotos, que vem acompanhando o comportamento das pessoas e as tendências do digital, está a implementação de transmissão ao vivo, os stickers geolocalizados e filtros divertidos, a opção de inserir 10 fotos ou vídeos no feed de uma só vez, de fazer live entre 2 pessoas ao mesmo tempo e a função que permite os usuários seguirem seus interesses através de hashtags. Outra novidade, foi a inserção das enquetes que rapidamente entraram para a rotina das Stories na rede social, UFA!

2017 também foi o ano de algo que nunca iríamos imaginar: o Twitter aumentou para 280 o limite dos caracteres! Tudo começou quando ele flexibilizou as marcações de pessoas e dos replies, que já deixou os tweets mais longos, agora tem uma espécie de “textão” no passarinho azul também. Mas não, ainda não temos a opção de editar um tuíte. Quem sabe em 2018?

O Medium também fez mudanças, substituiu o botão de “coração” que servia para gostar de um texto para as “palmas”, para recomendar um texto. O nível de palmas que o artigo recebe determina qual vai ser a remuneração dos autores em dinheiro. Sim, agora é possível participar de um sistema paywall e pagar uma assinatura para ler textos exclusivos. Será esse o jornal do futuro? Ou já é?

Eu saio do Facebook, mas o Facebook nunca sai de mim, é assim com você também? Nesse ano, a rede social alcançou a marca de mais de 2 bilhões de usuários mensais ativos. Ou seja, 2 de cada 7 pessoas no mundo estão no site e não tem como a gente não depender dele pra muita coisa, mesmo com todas as mudanças frequentes dos algoritmos e feed, com a queda de 70% do alcance orgânico desde o início do ano pra cá e a dor de cabeça que são os anúncios.

E o que falar então da polêmica notícia do novo modelo de feed que o Mark está estudando, em que o conteúdo publicado por amigos e anunciantes fica separado em 2 feeds diferentes? e ainda mais recente, as penalizações para páginas que se utilizarem de alguns recursos conhecidos entre os profissionais da área como “isca de engajamento”?

2017 foi o ano dos chatbots no Facebook (e também em outros canais), ano da realidade aumentada, das lives, e mais uma vez, dos influenciadores. Ano em que vimos a cuca do sitio do picapau amarelo virar meme internacional e a brasileira Gretchen estrela do clipe da Katy Perry, tudo por causa do alcance da internet. 2017 foi o ano dos memes, como todos os outros.

Ano em que os conteúdos em vídeos ficaram ainda mais fortes. De acordo com a Hubspot, 78% das pessoas assistem vídeos online pelo menos uma vez na semana e 55% assistem vídeos todos os dias.

2017 foi o ano que a publicidade, não funcionou tanto como antigamente. Ano em que Domino’s Pizza “inovou” em suas redes sociais com fotos sem produção e que a comunicação que “funcionou” foi aquela que gerou menos interrupção e mais conexão.

Esqueci de alguma coisa? comente aqui uma mudança que você achou significativa no digital nesse ano!

O que vem por aí em 2018?

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@tutinicola
Fantástico Mundo RP

Relações Públicas de formação, marketeira e Copywriter. Vivo da minha arte (de escrever) na praia.