Comunicação adaptada?
Todos os dias vemos artigos, lives e conteúdos focados em “tempos de home office”, pandemia e afins… nunca se falou tanto em melhorar a comunicação das organizações no universo on-line! Mas, será que realmente tivemos que rever as estratégias em função do novo cenário mundial?
Sim, tudo mudou e aqui nem se discute o quanto a saúde vem sempre em primeiro lugar e precisamos ser cada vez mais humanitários. Contudo, sendo essa uma reflexão sobre o processo de comunicação para empresas, fica o questionamento do quanto a empatia já deveria estar inserida na estrutura de todo e qualquer planejamento estratégico global e, claro, para as redes. As ferramentas on-line estão batendo à nossa porta muito antes de virar o assunto do momento, que já dura 330 dias. A empresa que não se adaptou a esta realidade antes disso esteve fazendo o que? Com o e-commerce dentro da casa das pessoas desde que viciamos no Mercado Livre, AliExpress e afins, ficou evidente que o comércio teve que rever conceitos de compra e venda.
Já faz muito tempo que o consumidor está mais formador de opinião e, consequentemente, se tornando “influencer”, mesmo que só para sua pequena rede. Aliás, quanto a isso, o boca a boca só mudou o formato, não está mais na roda de chimarrão, como dizemos aqui no sul, mas está cada vez mais forte e as opiniões podem mudar uma expectativa de consumo.
Ao pequeno empreendedor que precisa manter o seu negócio no bairro, não é diferente. Estar no universo digital não é ter um grande site institucional ou um Instagram com 30 mil seguidores, mas precisa entender o seu público e onde ele está. Investir tempo e cuidado em uma rede social pode melhorar muito o seu relacionamento com o cliente, principalmente durante este período de distanciamento social. Não pode contratar um profissional da área para profissionalizar a sua rede? Não tem problema, acompanha algumas qualificações on-line, em grande parte gratuitas, e faça você mesmo, dentro da sua realidade e do seu limite. Que tal começar enviando uma enquete simples pelo WhatsApp para seus clientes perguntando o que você pode fazer para atender à necessidade dele sem ter que marcar um encontro presencial? As respostas podem ser surpreendentes e, me arrisco a dizer, que a adaptação pode ser mais simples do que a gente imagina.
É um tempo de gestão de crise, principalmente para aqueles que ainda não tinham dado a devida importância para o digital, mas é preciso começar. Por onde? Não suponha, pergunte, pesquise, aja.
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