Engajamento é a palavra

Fantástico Mundo RP
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2 min readAug 9, 2013

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Disponível em: http://funcionarioempauta.wordpress.com/2013/03/14/motivacao-x-engajamento/[/caption]

Hoje vim falar um pouco para vocês sobre um tema que sempre despertou meu interesse, e acabou se tornando o objeto de estudo do meu trabalho de conclusão de curso, a Responsabilidade Social. Minha principal motivação para estudar esse tema razoavelmente novo e polêmico, se dá pela necessidade de pessoas motivadas e engajadas a mudar o mundo.

Ser uma empresa socialmente responsável nos dias de hoje é um grande desafio, pois elas precisam alinhar seu discurso, no que diz respeito à comunicação institucional e mercadológica, e não praticar a RSE somente para dedução de impostos. Ser uma empresa que se preocupa com o social requer engajamento de todas as partes da empresa. Praticar filantropia é diferente de praticar Responsabilidade social, por mais que alguns gestores não pensem assim. Filantropia é ser somente assistencialista, por exemplo, da-se dinheiro para a construção de um tele-centro em uma comunidade, mas não capacitar as pessoas para trabalharem ali, é só se preocupar com os meios e não com os fins.

Atingir o status de socialmente responsável não significa apenas respeitar e cumprir devidamente as obrigações legais, mas também de desenvolver ações efetivas em prol da sociedade, seja através da melhoria das condições de trabalho dos próprios empregados, de respeitar e atuar com ética perante os colaboradores.

Buscando o engajamento da comunidade, o blog Sustentabilidade na Empresa apontou quatro desafios e duas ações para que haja esse engajamento conjunto da comunidade em relação à sustentabilidade. São eles:

Desafios:

“1- Comunidades desarticuladas e pouco organizadas, com necessidades básicas extremas, o que as fragiliza e abre espaço para líderes comunitários “auto-proclamados” que defendem os seus próprios interesses.

2- Ausência do Estado nos diálogos da comunidade e das empresas, seja por questões político-partidárias ou porque o processo de engajamento não contempla sua participação.

3- Distância entre as ações sociais e ambientais da empresa na comunidade e o seu core, o que transforma o acompanhamento em uma atividade adicional e periférica, longe das prioridades da empresa.

4- Excesso e pouca relevância dos indicadores de acompanhamento, que mesmo quando são monitorados não despertam interesse na população impactada, não engajam e se tornam irrelevantes com o passar do tempo.

Ações:

1- Priorizar o apoio à articulação e fortalecimento da organização social da comunidade. As chances de sucesso de uma empresa são maiores em uma comunidade mais articulada e organizada. Um exemplo é a maior facilidade para atrair e reter talentos em regiões com melhor qualidade de vida.

2- Incluir no diálogo, na observação in loco, no desenho e na implantação das soluções pessoas da comunidade, das empresas e servidores públicos. Diagnósticos e testes em pequena escala envolvendo todos no desenho e execução dos processos gera maior engajamento e possibilita priorizar as ações de maior impacto. O acompanhamento é constante, ocorre “na ponta” e é baseado em indicadores definidos em conjunto”.

Responsabilidade Social ainda é um ideal ou já é uma realidade?

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