Estratégias acessíveis das relações públicas

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“Fala-se muito em ‘comunicação’, utiliza-se esse termo em diversos sentidos, mas esquece-se de citar a essência do processo de comunicação: a informação.” (SIMÕES, 2006, p.17). A comunicação é um ponto fundamental para construirmos uma organização. O profissional de relações públicas ou qualquer outro da área, antes de tudo, deve pensar nela e como ela pode influenciar em todas as ações.A informação, por sua vez, é uma forma inteligente, se bem usada, que deve ser pensada cautelosamente em seus mínimos detalhes.

Nesse sentido, pensamos a acessibilidade dentro de uma organização. Ela vem pra quebrar barreiras que antes eram difíceis de serem ultrapassadas, fazendo as pessoas refletirem qual é seu papel e o que podem contribuir para ela e para seu colega de trabalho. “Mas, para que a sociedade da informação se institua como tal, é preciso que todos participem da rede informacional, que todos desenvolvam a capacidade de usar a informação de forma reflexiva” (SONZA, 2008, pg. 20), e não só como forma prática de trabalho.

Essa “era da informação”, e a internet, ainda segundo o autor, tem possibilitado na interatividade dos processos educacionais, uma reflexão da informação. A comunicação e as trocas sociocognitivas entre os usuários, são alternativas para escolher o que quer saber e em que horários quer saber, e trazer todo o tipo de informação que seja positiva e aproveitada de acordo com a especificidade e necessidade de cada usuário, tornando-se acessível.

Assim, a democratização da comunicação acaba por se tornar uma estratégia do profissional de relações públicas, pois cabe a ele, o gerenciamento das redes sociais ou de toda plataforma que seu cliente está inserido, além de desenvolver seu instinto de um ambiente em que os relacionamentos precisam ser amigáveis. Segundo Simões (2006) a profissão é “[…] uma atividade profissional que maneja a relação de poder no sistema organização-públicos, utilizando, para isso, meios de comunicação. A razão básica: a essência é o exercício de poder, a aparência; a forma é a comunicação” (p.80).

Referências Bibliográficas
SIMÕES, Roberto Porto. Informação, Inteligência e Utopia: Considerações à Teoria de Relações Públicas. 1º ed. São Paulo: Editora Sumus, 2006.

SONZA, A. P. Ambientes Virtuais acessíveis sob a perspectiva de usuários com limitação visual. Programa de Pós-Graduação em Informática e Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre — RS, 2008.