Planejamento de Relações Públicas para Mídias Digitais

Fantástico Mundo RP
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2 min readJun 7, 2013

“Usar as novas tecnologias, no entanto, não significa transformar cada relações públicas, cada comunicador social, em um expert em softwares e hardwares. O posicionamento do comunicador é outro: o de usuário dessas tecnologias, sobretudo enquanto mídia. […] de forma instantânea e interativa.”

Nassar (2004)

Neste Intercom Sul 2013, participei de uma oficina que trata do tema e que possui muita relevância ultimamente, tanto para nosso curso com ênfase Multimídia, quanto aos profissionais da área que estão antenados e que sempre procuram atualizarem-se frente às novas demandas do mercado e das organizações.

Na oficina, Jones Machado comentou sobre a diferenciação entre os termos mídia digital, ambiência na internet, mídias sociais, redes sociais, mídia, portal e sites. Além de apresentar dados muito instigantes das mídias sociais através do vídeo, que você pode conferir aqui no blog:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=9SBKtdYLRUM]

Mas, porquê as organizações precisam estar presentes na internet? E quais os pontos positivos disso? Primeiramente, é uma forma de ela apresentar-se oficialmente na rede, pois todos sabemos que qualquer internauta é produtor de conteúdo e pode estar falando dela sem que ela saiba. Também é uma forma de engajamento, visibilidade institucional e mídia institucional a partir do momento que a empresa possui mídias oficiais e pode aproximar-se de seus clientes e portanto não somente estar lá, mas estar acessível. Além de muitas outras oportunidades, como interação, fidelização, fontes de pesquisa, públicos de interesse, embaixadores da marca, etc.

Como nem tudo são flores há também alguns pontos nem tão positivos assim: mesmo com a presença na rede, esta não abrange todos os públicos de interesse da organização, por isso é preciso criar estratégias também em outros meios para alcançá-los. A rapidez desse meio também faz com que as crises possam ser muito mais rápidas, além de que pra isso, a organização precise dar muita atenção ao monitoramento e ao retorno dado, visto que as respostas aos públicos devem ser imediatas, além disso na rede ela está sujeita a trollagens.

A base do planejamento de mídias digitais e do planejamento estratégico de comunicação que estamos acostumados é a mesma, levar em conta o diagnóstico, públicos, posicionamento, objetivos, políticas, ações, estratégias, cronograma…Mas o palestrante chamou a atenção para fatores como: a gestão de crise, Prever! Prever! Preverer! Como um bom relações públicas faz, além de apresentar nele ações alternativas para que nada possa dar errado.

A atenção também deve ser voltada ao monitoramento, que segundo ele traz vários benefícios: engajamento do público, descobrir atentamente quem é o público da empresa, de onde vem, a lembrança da marca, fidelização dos cliente, presença do nome da organização na rede frente aos concorrentes, insights e ideias, cuidados com a marca e por fim, é uma ótima fonte de dados que pode ser utilizada até na avaliação.

Por fim, Jones deixou a seguinte mensagem: “Público certo, conteúdo relevante, interação participativa” para o sucesso de um planejamento de mídias digitais.

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