Precisamos conversar sobre a “síndrome de classificados” no Facebook.

Fantástico Mundo RP
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2 min readMar 9, 2016
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Quem nunca teve um cliente que queria investir em mídias sociais para o objetivo de “vender mais” que atire a primeira pedra. Em tempos de crise então nem se fala, se uns estão cortando os gastos (e dizem que quando o assunto é cortar, a primeira coisa que cortam é a comunicação e o marketing), outros estão buscando uma saída para se destacar, encontrar uma luz no fim do túnel e tirar a água do pescoço.

O fato é que a internet mudou e a opinião das pessoas pode acabar contando mais do que um anúncio da marca divulgando seu produto. Segundo a Nielsen, 77% dos consumidores são mais propensos a comprar um produto quando ouvem um amigo ou familiar falando sobre ele.

Aliás, não precisa ser especialista para saber que enjoa ficar rolando a timeline e vendo anúncio atrás de anúncio, produto atrás de produto, sabendo que 65% das pessoas que assistem a vídeos online pulam as propagandas e que no Facebook, chamar a atenção fica ainda mais difícil no meio de tanta concorrência de informação.

Não basta ser fanpage: tem que participar.

Então se eu falar só dos meus produtos e serviços eu vou ficar cansativo para meu público? Não é preciso de previsão astrológica para saber disso. Em raros casos a estratégia do “desespero de divulgar meus produtos” dá certo, inclusive grandes marcas sabem disso e buscam diferentes estratégias de interação, veja: Netflix, Giraffas, Ponto frio, Imaginarium (…).

É por isso que muitas vezes o investimento nas mídias sociais não precisa voltar necessariamente em dinheiro ou vendas. Estou falando aqui em relacionamento, lembrança de marca, em proporcionar uma experiência positiva ao público, interagir e criar uma legião de embaixadores que no fim, acabam falando e divulgando por você.

Mas como chamar atenção das pessoas que afinal, olham para seus smartphones ao menos 100 vezes durante o dia, e dessas, 14 vezes para o Facebook? Isso sem contar com Whatsapp e Instagram?

O assunto certo, na hora certa e para a pessoa certa.

Tem até uma fórmula para regular a balança tratando-se do Facebook: a regra 80/20. A cada oito posts de engajamento, dois são sobre produtos ou fonte de receita para seu negócio.

Por isso, lembre-se: Pessoas lêem o que lhes interessa, logo, o big deal é fazer elas se interessarem por você (empresa). E, a não ser que você seja a Apple, tem que correr atrás.

“Nobody reads ads. People read what interests them. Sometimes it’s an ad”. Howard Gossage

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