Precisamos nos transformar e transformar…

Fantástico Mundo RP
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3 min readJun 16, 2016

“Sonhei que as pessoas eram boas

Em um mundo de amor

E acordei na terceira Guerra Mundial”

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Divulgação

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Sábias palavras de Duca Leindecker enquanto vocalista do Cidadão Quem. E é assim que inicio mais um texto no Fantástico Mundo RP, hoje talvez um pouco perplexa aos acontecimentos e realizada ao ver tanta manifestação em prol de algum objetivo.

Durante o meu caminho acadêmico, logo no 4º semestre eu já havia escolhido o meu tema de encanto do TCC e, ao longo do processo já comecei as leituras e a acompanhar alguns dos passos dos movimentos sociais que estavam em voga na época. O meu brilho dos olhos teve frutos e, no último semestre estava eu, o MST e a história da comunicação popular e os desafios dos movimentos sociais na era das mídias tradicionais.

E por muito podemos dizer que nada mudou (não tão significativamente do que os movimentos já sofrem). Não mudou diretamente, mas vimos que com a ascensão das mídias digitais elas buscaram um novo espaço e aos poucos estão conseguindo o engajamento necessário para se sobrepor ao poderio das grandes mídias.

É certo dizer que apesar de as redes estarem a favor de todas as mídias, é válido lembrar que mesmo dessa forma criamos um nicho de opiniões que são e estão ao nosso redor (e que muitas vezes são as ligações de nosso interesse). Porém, para os movimentos sociais e grupos de discutibilidade pública, as redes digitais surgiram como uma nova ágora e, dessa forma, é possível utilizá-la para buscar os seus interesses.

É válido lembrar ainda que há uma grande diferença entre sua opinião e disseminação do ódio. O seu direito é válido, mas até onde começa o direito do outro. É uma lógica tão pouco usada e, que com os últimos acontecimentos me faz pensar no nosso papel como comunicador na disseminação desses direitos.

Ser comunicador é ser responsável por disseminar informação, criar um universo de estratégias e buscar dentro de um mundo complexo a melhor forma de estar e se fazer presente. E como fazem os movimentos sociais? Bom, se organizam.

Ao longo do seu processo evolutivo, eles tiveram que buscar fontes de comunicação que levassem aos seus militantes as informações sobre o que estaria ocorrendo no processo politico, social e transformador. E assim, começaram de dentro para fora.

Hoje, vimos páginas com grandes visibilidades que buscam dentro de um universo controlado por grandes coorporativas midiáticas, se destacar e principalmente divulgar os acontecimentos sociais.

Nosso espaço será dedicado algumas páginas que dentro do possível mostram as transformações pelo grupo de minorias, que por buscarem os seus direitos, são esquecidos pelas grandes mídias, ou distorcidos enquanto noticia.

Ser e estar mudando o processo comunicacional é o nosso papel. Ser e estar buscando informações em portais diferentes (fontes diferentes das grandes mídias é o nosso papel como comunicador. Respeitar e ser respeitado é o nosso papel como pessoas.

Abaixo segue a lista de portais que buscam dar visibilidade a assuntos de discutibilidade pública.

Mídia Ninja, Revista Fórum, Vamos juntas?, Quebrando Tabu.

Você conhece mais algum portal? Compartilhe conosco e vamos disseminar o amor e a igualdade (não só na forma de comunicar) entre todos.

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