Quatro lições de Relações Públicas em Jurrasic World
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Foto: Eusoucinemapt[/caption]
O sucesso é inegável, Jurrasic World — ‘O mundo dos Dinossauros’, é o quinto filme a cruzar a marca de US$ 500 milhões na bilheteria, sendo este número alcançado somente nos Estados Unidos.
Essa terceira edição promove inovação, emoção e toda carga histórica dos últimos dois filmes, sendo o primeiro ‘Jurassic Park’ e o segundo ‘Jurassic Park — O mundo Perdido’, a soma dos últimos filmes é o que apimenta essa nova aventura.
Além do sucesso estrondoso os atores dão uma cara nova ao filme, Claire interpretada por Bryce Dallas Howard, tem o importante papel de “orientadora” e gestora do parque, conforme alguns jornais Claire é cientista-chefe, desde o primeiro filme e a responsável pelos projetos que “trouxeram a vida os dinossauros”, algo que neste filme não parece fazer tanto sentido ou já é algo comum para a doutora, devido o passar dos anos.
Mas o que não fica claro para o público, é quem é Claire, ela aparece repetindo nomes aparentemente importantes e da às boas vindas, trazendo a memória o primeiro filme. De cara Clair demonstra ser aficionada pelo trabalho e está mergulhada até o último fio de cabelo pelos interesses da empresa, sendo inegável a sua organização pessoal para com a vida profissional.
Mas afinal porque ela possui tanta preocupação com os negócios, parceiros, produtos e satisfação dos clientes do mundo dos dinossauros? Claire ocupa simplesmente o lugar desejado por muitas pessoas, ela é responsável por entender produtos, liderar equipes e se preocupar com a imagem institucional do parque além de implantar ações que visem o crescimento do negócio. Uma grande Relações Públicas.
O mundo de Claire um dia estremece por causa de uma crise. O enredo do filme direciona todos os acontecimentos a ação e aventura constantes, uma somatória de erros é destrinchada por todo o filme e o fim do grande parque se aproxima. O desespero toma conta, as táticas já planejadas falham e Claire perde o controle de todo o seu mundo, o presidente da organização morre tentando resolver um dos vários problemas e algo que parecia ser inabalável sai dos limites, então Jurrasic Wolrd acontece.
Mas o que podemos aprender com tudo isso? O que nos faz acreditar que Claire poderia ter controlado a crise?
1° Entenda quem você é e quais seus limites: por mais que aparentemente você tenha tudo em suas mãos, nem tudo está em suas mãos, saiba preparar pessoas para fazer o que você faria de modo igual, ou melhor.
2° Já está na hora de aprender que sozinho não se faz nada: escute os seus colegas de trabalho, o público é importante, a opinião dos gestores é crucial, mas e os colaboradores? Eles não contam? Busque meios de entendê-los, eles podem mudar a sua visão e dar ideias que você não teria.
3° Procure quem sabe fazer, não só falar: você pode ter pessoas muito bem qualificadas ao seu lado, mas realmente existe atitude por parte dessas pessoas? Seja você a referência que elas precisam, teste-as, você poderá ter a melhor equipe que jamais imaginou ou ser a melhor referência para alguém.
4° Ser estratégico e prevenido sempre, mas o jogo pode mudar: por mais que você se prepare, estude, entenda do negócio ou acredite ter tudo em suas mãos, erros podem acontecer, todos estão suscetíveis a isso, pense rápido quando aparecerem mudanças (quando o dinossauro da crise vier), faça o que sabe, não invente nada que possa piorar a situação.
Sobre o autor:
Kleberson Campos é estudante do 7º semestre de Relações Públicas em Várzea Grande- MT, pelo centro Universitário Univag.
“Escolhi RP porque o mundo é muito grande pra se aprender sobre uma coisa só”.