Quem quer ser um RP?

“A vergonha é uma epidemia em nossa cultura. E a empatia é a cura.” Brené
Brown.

Quando perguntamos para crianças o que elas querem ser quando crescerem, as respostas tradicionais ainda transitam por: professores, médicos (as), cantores…e agora a nova febre da garotada é ser “youtubers” — carreira que, de fato, tornou-se uma fonte de renda que surge já na infância para muitos.

Ainda não tive a oportunidade, ao longo dos meus 13 anos de profissão, de ouvir uma criança ou adolescente dizer que quer ser Relações Públicas.

Eu mesma só descobri minha profissão com 16 anos, quando fiz orientação
vocacional na escola e conheci o campo amplo da Comunicação Social.

O “profissional da harmonia” me foi apresentado como aquele que teria a função de equilibrar os interesses da empresa com seus públicos de relacionamento, gerando engajamento. Esse ofício conquistou meu interesse por oferecer uma oportunidade diferenciada de atuação em ambiente empresarial para uma jovem que tinha vocação para comunicação.

Atualmente, com o crescimento da importância da sigla ESG (iniciais em inglês para meio ambiente, social e governança), o perfil do profissional de Relações Públicas e a base de sua formação podem (e devem) fortalecer-se como a escolha certa para quem deseja atuar no campo ou mesmo liderar projetos na área da sustentabilidade.

O Relações Públicas é uma bússola que incorpora a ética e a empatia, garantindo que as ações planejadas pela organização estejam baseadas nos valores e na identidade empresarial , impactando positivamente a reputação, diminuindo o risco de conflitos e construindo parcerias de longo prazos com todos os stakeholders.

Além disso, é capacitado para apoiar as áreas de integridade na implantação de seus planos de conformidade, liderar diferentes processos dentro da companhia refletindo sobre seus impactos nos públicos de relacionamento e colhendo feedbacks, coordenar a criação de comitês de diversidade e inclusão com a participação dos stakeholders internos e externos, e desenvolver pesquisa de reputação da marca para acompanhar seus principais indicadores.

Não é possível pensar em reputação atualmente sem metas claras de ESG, e o
sucesso da organização no alcance destas metas vai depender dos relacionamentos da empresa, dentro e fora da companhia. E o que faz esses relacionamentos funcionarem? Para um Relações Públicas, a resposta é certa: diálogo constante, escuta ativa, compartilhar informações de forma transparente e manter ações em sintonia com os valores da organização.

Parece simples como uma receita de bolo. Mas precisa de dois ingredientes
fundamentais nessa mistura: ética e empatia. E pitadas de disposição para travar eventuais conversas difíceis mas que sejam necessárias e legítimas para seus públicos de relacionamento.

Ficou na dúvida do que fazer para dar certo a sua sopa de letrinhas ESG? Aceite o conselho de uma profissional: contrate um RP!