Foto: Guillermo Arroyo

Relações Públicas é a profissão do presente e futuro

Se ainda existiam dúvidas sobre a importância deste profissional, os números apresentados nessa semana podem garantir que tem mercado sim.

Kelen Turmina
Fantástico Mundo RP
3 min readMay 23, 2019

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Em contato com estudantes e profissionais de Relações Públicas, somos surpreendidos com perguntas e afirmações frequentes como: Tem mercado de trabalho para RP? Estão fechando cursos na minha região, RP vai acabar? Trabalho numa empresa, mas meu gestor não entende que sou RP e preciso atender a alta gestão, o que devo fazer? Ou ainda, estudantes questionando o conteúdo teórico de RP, desafiando que novos livros sejam produzidos.

Pois bem, nessa semana os profissionais de Relações Públicas têm motivos para acreditarem na profissão, seguirem se atualizando constantemente e buscarem esse espaço no mercado. Ontem mesmo, a matéria divulgada no Meio & Mensagem fortalece esse cenário otimista. Destacamos alguns tópicos segundo estudo do The Holmes Report:

- O mercado de Relações Públicas cresceu 5% em 2018;
- Dentre as 250 maiores agências no mundo, cinco são brasileiras (FSB Comunicações — 33ª posição, Grupo In Press — 62ª posição, o Grupo CDI — 169ª posição, Agência Approach — 200ª posição e a RPMA Comunicação — 209ª posição);
- Faturamento das agências do segmento somaram US$ 12,3 bilhões em receitas (2018), em comparação a US$ 11,7 bilhões em 2017;
- Todas as ranqueadas faturaram pelo menos US$ 4,9 milhões individualmente.

Quais os diferenciais que levaram essas empresas a se destacarem no mercado?
Segundo declarações dos CEOs das agências de Relações Públicas, os fatores que influenciaram nesse crescimento foram a maturidade e profissionalização do mercado de modo a atingir um padrão de entrega global, ter um time incrementado com equipes multidisciplinares, ampliando o leque de atuação e oferecendo serviços especializados que impactam na gestão da reputação a longo prazo, o que gera resultados ao negócio.

Foto: Alex Qian

E aí? Mais confiante com o quanto a nossa profissão pode agregar valor?
A profissão completou 105 anos em 2019. O primeiro departamento de RP no Brasil foi criado por Eduardo Pinheiro Lobo, na empresa Light and Power, em 30 de janeiro de 1914. Ele foi considerado o pioneiro das relações públicas no país. O foco era atuar junto à empresa na tentativa de reduzir os conflitos que se avolumaram nos setores da energia elétrica, mediando os interesses diversos da empresa com o seu público.

Desde então, a profissão mantém o foco em reputação, imagem, relacionamento, gerenciamento de crise, só que agora, amplia seu leque de atuação utilizando os canais que dialogam com o seu público. Durante esses 105 anos, os canais de contato com o público foram seguindo as evoluções tecnológicas. A mídia impressa, de rádio e televisiva, agora tem sua audiência dividida com websites de notícias, mídias sociais, canais de Youtube, até o próprio WhatsApp. Os ouvintes de ontem, tem voz. Através das mídias sociais, seu eco percorre o mundo, pois quem acessa a internet hoje, tem acesso à informação, independentemente de onde esta seja gerada.

Então, mais do que nunca as organizações precisam de profissionais habilitados e capacitados para zelar pela sua imagem e reputação, precisam do Relações-Públicas. Ou você ainda tem dúvida disso?

Comenta aí!
Ótima reflexão para nós!

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Kelen Turmina
Fantástico Mundo RP

Relações Públicas, especialista em Marketing, Diretora da MAK Agência de Relações Públicas, Conteudista no Fantástico Mundo RP