Fonte: https://nappy.co/

Relações Públicas e o poder das transformações sociais

Fantástico Mundo RP
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Texto por Brandy Aguiar, Camila oliveira e Vanessa Gomes

Se antes os interesses organizacionais pairavam em uma atmosfera majoritária e impositiva, de dez anos para cá começamos a observar uma caminhada em direção à novas perspectivas.

Ao abrir o olhar para o novo observamos a área de Relações Públicas debruçar-se para uma nova versão de si mesma, voltada para os interesses do coletivo e do que permeia a sociedade no nível mais íntimo e transformador.

2020 está sendo o ano marcado pela metamorfose e pelas emergências humanas. O choque entre os antigos valores e os emergentes compõe uma nova realidade pautada pela impermanência. Nesse sentido, pensar Relações Públicas na atualidade é pensar na transcendência do relacionar-se.

O profissional dessa área agora não lida mais apenas com as relações organizacionais. É chegado o momento de as Relações Públicas ocuparem o lugar na mudança social e defender a cultura e o interesse público em um sentido mais amplo, com todas as disputas de sentidos comunicacionais presente nas questões sociais que giram em torno da sociedade.

E como isso se dá na prática?

> Apoiando a força dos coletivos

> Fomentando a cultura e interdisciplinaridade das áreas

> Amplificando a voz dos interesses da comunidade

Essas ações não são algo independente do fazer do Relações Públicas. Elas estão no cerne da sua cultura atual, transformando-se constantemente em atividades que visam promover a conscientização, mobilização, adesão e organização a nível interno e externo dos movimentos, de forma que a sua contribuição desencadeia em fóruns, eventos, pesquisas, instrumentos de comunicação, que favoreçam a tomada de espaços e quebra do status quo.

O desenvolvimento sustentável, a participação coletiva, a equidade racial nas organizações, entre outros movimentos já se tornaram pautas intrínsecas para o fim do silenciamento realizado pela hegemonia. Não à toa que o perfil do consumidor também se alterou, é um ciclo rotativo de mudanças e como uma boa mudança, ela traz novos ares e esses vem a conscientização que para gerar bons frutos, é necessário força coletiva. O futuro não é feito a duas ou quatro mãos, mas a centenas e milhares. É através das vozes ora abafadas que podemos começar a vislumbrar um futuro realmente sustável.

E para que isso aconteça, é necessário que o relações-públicas compreenda a sua importância nos processos de transformações sociais. Passos largos estão sendo feitos, como o RPretas, um coletivo destinado a dar visibilidade aos profissionais pretas e pretos do país, para que a área da comunicação seja realmente plural.

RPretas no Festival Blogando 2019 | Fonte: Acervo Pessoal

Ser uma pessoa Relações-Públicas é compreender o papel e o impacto de potencializar diálogos entre as diferentes esferas da sociedade assim como referência o juramento regulamentado pela Portaria Nº 063, de 22/08/2003, do Conselho Federal de Relações Públicas (CONFERP): “juro […] conduzir meus esforços profissionais de acordo com os princípios éticos norteadores da atividade de relações públicas, com responsabilidade e respeito humano, e dedicar o meu trabalho para o desenvolvimento e o bem-estar do povo brasileiro e da humanidade.

Somos as novas fantásticas desse time e esse é o nosso primeiro texto. É uma honra iniciar esse ciclo no dia do Relações-Públicas. É com muito alegria que construímos esse texto coletivo para o coletivo, que é o centro da nossa profissão.

Curtam, compartilhem e levem a voz de todas as pessoas RPs ainda mais longe.

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