Saber história também é ser RP.
[caption id=”attachment_2281" align=”alignleft” width=”300"]
http://blog.maisestudo.com.br/o-que-faz-um-relacoes-publicas-parte-2/[/caption]
Coisas simples às vezes são tão importantes quanto algo extraordinário que uma organização possa oferecer. A sua história, por exemplo, na primeira vista, não nos diz nada e nem demonstra nada. Mas, se pensarmos que ela é o início de um crescimento e nos mostra a linha percorrida para a chegada do sucesso, podemos nos deparar com uma grande vantagem estratégica com a sua utilização.
Conforme a obra de Paulo Nassar (2008), existe uma nova perspectiva do profissional de Relações Públicas, apresentando um novo campo de trabalho, identificado como criação estratégica de projetos de recuperação e preservação histórica das organizações. Com isso, ele mostra que o resgate dessa história organizacional traz um avanço a profissão e pode fortalecer sua identidade, resgatando toda a essência de sua existência. Além disso, seu uso pode melhorar o relacionamento com seus públicos, sendo que os empregados se sentirão mais parte da organização.
Porém, esse resgate não deve ser feito apenas com a junção de álbuns e fotografias antigas, é mais que isso. Ele deve ser usado a favor do futuro e dos objetivos da organização, e segundo o autor “é necessário conhecê-la e, mais do que isso, entendê-la, para extrair conhecimento, sabedoria e visão relacional e comunicacional estratégica do rico material que elas fornecem” (NASSAR, 2008, pg.139).
Ser RP é conhecer tudo de uma organização, desde sua implementação, seu desenvolvimento e seu futuro. É da história que se origina os valores, a missão e a visão que as norteiam. E o autor ainda salienta que a história empresarial é a história de suas relações públicas.
Referências Bibliográficas
NASSAR, Paulo. Relações Públicas na construção da responsabilidade histórica e no resgate da memória institucional das organizações. 2 ed. — São Caetano do Sul, SP: Difusão Editota, 2008.