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Storytelling: um olhar sobre a empatia

Priscila Couto
Fantástico Mundo RP
3 min readApr 18, 2019

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Uma reflexão de como impulsionar mudanças positivas

A discussão da empatia como um componente essencial no desenvolvimento de histórias que impactam e que estimulam ações positivas não é nova, mas em tempo de constante mudança vale a pena trazer esse tópico para refletirmos em qual perspectiva estamos construindo a nossa própria marca e a marca das empresas.

Hoje, muito mais que técnicas, metodologias ou estratégias tradicionais, vamos trazer inspirações e ponderações para nos atentarmos para uma representação de uma marca cada vez mais autêntica e conectada com o público. Quando há a humanização do discurso, há a transformação da marca em um movimento social e cultural, com retornos positivos para empresa: de branding e de receita.

De acordo com a produtora comercial, Cheryl Miller Houser (National Geographic e Discover Channel), 95% das compras são feitas via emoção. Outro dado interessante é de que 78% dos consumidores querem se alinhar com empresas que compartilham seus valores e criam um impacto social positivo.

Os consumidores socialmente conscientes estão transformando o mundo do marketing e a relação de compra. Na outra ponta, estão as marcas, inundadas por este impacto, por este desafio e por essa demanda deste olhar mais empático e humano em suas campanhas, relações, produtos e serviços.

Seguindo a regra de ouro de uma storytelling de impacto: histórias poderosas se comunicam visualmente e não na fala em si; vale a pena ver este exemplo do comercial da Microsoft- We All Win -que traduz tudo isso que falamos até aqui: emoção, conexão e uma boa narrativa.

A partir deste vídeo e da discussão até aqui, podemos inferir:

  • As pessoas se relacionam com a emoção que a sua história transmite
  • Histórias poderosas não são contadas, são apresentadas
  • Os envolvidos participam de forma natural
  • A empatia cria uma ligação profunda

Histórias poderosas trazem as pessoas para uma experiência emocional marcante. A história é contada de forma tão impactante que o produto, que é o grande objetivo de tudo isso, não fica em evidência. Não tem forçação de barra; tem história, tem empatia, tem conexão, tem propósito.

Mas como construir histórias e conteúdos que inspirem as pessoas a pensar, sentir e agir de maneira positiva? As dicas abaixo podem a um primeiro momento parecer rasas ou simples demais, porém feita de forma genuína, trazem resultados positivos. E funciona para marcas e para pessoas também. Você já pensou sobre uma história sua que pode provocar esta conexão com a sua audiência? Como você tem se posicionado perante o seu público?

  1. Encontre uma história legal

2. Humanize

3. Impulsione um call to action

E quanto mais emocionalmente você estiver conectado à sua história, mais o público se conectará com você. Sendo uma marca ou pessoa, é importante lembrar que quem vai receber o seu conteúdo é uma outra pessoa, com outra história e valores. A conexão acontece com o despertar de um lado emocional.

Acredito que é possível marcas, empresas e pessoas alinharem suas metas de negócio a um conteúdo envolvente. Nós vamos lembrar mesmo é de uma palestra, propaganda, discurso, experiência que promoveu algo além do racional. E você, qual história te comoveu e impulsionou para uma ação positiva?

Agora é refletir e curtir o feriado! Bjos da Pri ;)

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Priscila Couto
Fantástico Mundo RP

Relações Públicas, Especialista em Marketing. Atuo com Comunicação Corporativa, Marketing B2B e Agile.