Menu pequeno, ingredientes frescos, produção econômica
Geralmente quando vou a algum lugar e recebo o cardápio pequeno, já abro um sorriso. Normalmente é um lugar que tem foco no que vai servir, que está preocupado em executar os pratos com qualidade e menos preocupado com quantidade.
Me impressiona chegar a lugares onde servem desde massa, pizza, hambúrguer, risotos, comida mexicana, e se bobear até sushi você encontra.
Se o estabelecimento tem que comprar toda essa diversidade de ingredientes, muito provavelmente algo não vai dar certo. Ninguém pode ter a melhor pizza e o melhor hambúrguer. O peixe não vai ser fresco, a massa não vai ser caseira, o molho vai ser daqueles pronto…e por ai vai.
Considero uma falha tentar ampliar o cardápio dessa forma.
Um cardápio enxuto é mais econômico, mais sustentável, trabalha com a sazonalidade dos ingredientes, evita desperdício e tem principalmente, foco.
Pensar nessa otimização de cardápio é importante, até porque há muitos negócios fechando e comer fora de casa é muito caro.
Alimentação fora de casa registra 1º deflação em 13 anos, aponta IBGE
Preço dos alimentos cai, mas comer fora de casa continua muito caro
Além disso, lidar com alimentos traz responsabilidades extras com a atenção na qualidade do produto desde a sua compra, em seu armazenamento até o momento de servir ao cliente.
Muito se fala que o cardápio é alma do negócio, eu acho que não só ele mas que ele tem grande influência na experiência, certamente tem.
Algumas boas práticas
O cardápio tem que ser criado com foco no modelo de negócio, no conceito do local, mas é importante possua opções para pessoas com restrições também.
Por exemplo, é necessário ter sempre uma opção vegetariana e vegana, alguma opção mais leve no estilo peixe e legumes, essas já são alternativas que atendem há vários públicos.
Sou fã dos locais que oferecem cardápio do dia, como é o caso do Mandarinier
Menos é mais! É mais qualidade, mais economia, mais sabor, mais cuidado com o preparo, mais amor ❤
