Eliud Kipchoge pace

Nuno Gato
ForYourInfo
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1 min readApr 16, 2020

Com mais de um mês de quarentena, em Portugal pelo menos, começa a bater aquela saudade do escritório.

De entre as inúmeras coisas (actividades, rotinas, protocolos, comportamentos, há mais), que podiam trazer este sentimento mais saudosista, há um que gostaria de dar destaque: as pessoas que quando o chefe chama, vão a correr. E quando não chama, mas diz qualquer coisa que pode ser para eles, vão a correr também.

O que é feito dessas pessoas agora que não podem correr? Como se comportarão agora que não podem mostrar aos outros toda a sua fúria corporal através do seu comportamento repentino, dedicado, muitas vezes até submisso, no ato consciente de mais uma corrida?

O mundo, o corporativo também, mostra cada vez mais que precisamos de responsabilidade, de ponderação, de coerência, tudo coisas que não são incompatíveis com risco, com agilidade, com rapidez e até com alguma determinação na acção. Não é isso que estes corredores fazem.

Não vou fazer considerações sobre o perfil destas pessoas, para além da corrida, seriam generalizações, mas deixo aqui um vídeo do que é normal acontecer.

Vejam “estas” pessoas a tentar correr ao ritmo do recordista da maratona (o recorde foi obtido num evento combinado, meio batota, por isso não contou para os registos oficiais):

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