O craque do Flamengo que não faz gol, mas é o artilheiro da solidariedade

Fred Soares
Cantos, Recantos e Encantos
3 min readFeb 1, 2020

Por Fred Soares (@fredaosoares)

Marcelo Flaeschen, ou Marcelinho para os íntimos (o terceiro da esquerda para a direita), é assessor do Fla

Fui um dia repórter de jornal. Trabalhava na editoria de esportes. Dentre diversas atribuições, uma era a de produzir perfis de jogadores de futebol. Uma tarefa nem sempre fácil, dada a condição de prima donna desses atletas multimilionários cercados por empresários, procuradores, assessores, aspones e afins.

Não foram poucas as vezes em que escrevi ótimos perfis, bebendo da fonte de Gay Talese, ou seja, ouvindo todos do entorno do personagem, exceto o próprio.

O tempo passou, deixei de ser repórter (pelo menos no crachá) e procuro fazer coisas que me deem prazer, como escrever neste espaço, por exemplo. Aqui, eu dirijo, edito, escrevo, reviso e publico. Eu que mando e pronto (rs). E escrevo sobre o que ou quem eu quiser.

Isto posto, resolvi dissertar sobre um personagem que hoje é peça de uma engrenagem cujo resultado final é a felicidade de milhões de pessoas. A engrenagem em questão é o time de futebol do Clube de Regatas do Flamengo, um verdadeiro oceano de peixes grandes para atender à fome de vários repórteres e comunicadores ávidos por relatar ou falar sobre os craques que atualmente envergam a camisa rubro-negra.

Aqui, porém, prefiro os grandiosos aos grandes. E quero falar de um sujeito que, de todos, é o único que carrega o Flamengo no seu próprio nome. Refiro-me a Marcelo FLAeschen. Conhecem? Não? Sabe quando o técnico Jorge Jesus, em algumas de suas entrevistas, diz assim “ó, Marcelinho!”? Pois é, esse é o cara. Um dos assessores de imprensa do futebol do clube.

Nunca fui setorista do Flamengo nos meus tempos de repórter. Portanto, jamais convivi por largo período ao lado do Marcelo. A rigor, nossos encontros sempre foram muito casuais. No entanto, sempre muito carregado de carinho e de simpatia. Desde a primeira vez, passou aquela impressão de que estava diante de um sujeito que, mais do que carregado de boa conduta e caráter, era alguém que disseminava boas energias no ambiente onde estava.

Os relatos que sempre recebi ao longo dos tempos apontava para a confirmação deste meu sentimento. E olha, isso nada tem a ver com a competência do seu trabalho. Outros colegas, que vivem diariamente o clima do Ninho do Urubu, podem qualificá-lo mil vezes melhor do que eu.

Eu falo do homem. Do Marcelinho que se preocupa com o amigo. Do sujeito que faz tudo ao seu alcance para ajudar, para arrancar o sorriso de outra pessoa, mesmo que sequer a conheça.

Está claro, óbvio e ululante que um rapaz deste nível esparge energia positiva pelos lados do Flamengo. E eu, como rubro-negro, quero mais é que ele continue nessa vibe, por muito e muito tempo.

Marcelo é o cara que faz a sua parte para que o mundo seja um cenário de alegria, e não de ódio. Olhe para o seu entorno, mire-se no exemplo dele, mesmo sem conhecê-lo. Então, quando você, caro leitor, respirar e sentir o ar menos pesado, vai entender o que quis dizer com essas humildes e sinceras linhas.

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