As dores e delícias de ser quem se é

@MonalisaFrança
Frestas
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2 min readSep 29, 2022

Tu dizes que sou amada, quando não consigo sentir nada

Tu dizes que sou forte, quando penso que sou fraco

E Tu dizes que sou segurado quando estou aquém

E quando eu não pertenço, Tu dizes que eu sou Teu

E eu creio, eu creio, o que Tu dizes de mim

Eu creio

You Say - Lauren Daigle

Há um tempo, não muito distante desse, ouvi uma frase que me tocou e que, de certa forma, carreguei comigo (e ainda carrego). Me disseram que “cada um de nós sabe a dor e a delícia de ser quem é”. Confesso que uma frase nunca fez tanto sentido para mim como essa.

Imagem: Pixabay

Em vários momentos da minha caminhada, assim como os que tenho atravessado ultimamente, me questionei em relação à minha personalidade, temperamentos, jeito de lidar e encarar as coisas e, talvez, já achei que havia alguma peça errada no encaixe da vida que chamo de minha (ou Mona, ou Monalisa, pra quem me conhece).

Creio que, encarar de frente (literalmente) o fato de que, aquilo que me constituía enquanto pessoa, nada mais era do que os reflexos de um Pai que havia, cuidadosamente, escolhido cada passo da minha caminhada terrena (desde família que viria até o curso que me dedicaria e como o serviria nisso), foram o primeiro passo da jornada de descoberta e aceitação que, inclusive, não acabou e jamais acabará.

As descobertas que fazemos ao longo da vida, de quem somos, de quem pretendemos ser e daquilo que nos aguarda no próximo por do sol são a prova viva de que existe sim propósito e legado em cada um de nossos passos e que, talvez, não seja você a desfrutar deles, mas, outras pessoas que igualmente, estão correndo suas jornadas e abençoando vidas, assim como você está.

No resumo de toda essa pequena jornada que já tive o prazer de desfrutar, a única e absoluta certeza que meu Senhor tem me dado é a de que não existe nada que falem a meu respeito que desmereça ou desabone aquilo que Ele mesmo diz sobre mim: filha por sua graça e misericórdia, chamada para grandes obras (e que não necessariamente serão grandes aos olhos dos homens, mas aos olhos dEle), qualificada para trabalhos que nenhum homem, em seu entendimento poderiam me ensinar.

Gerada para coisas que nem eu mesma imaginaria vivenciar (e que ainda viverei). Plantada em lugares que, antes, eram secos, mas se tornaram vívidos depois de um soprar do meu Pai. Assim como dizia Elisabeth Elliot que, inclusive, amo: “Mantenha o seu coração tranquilo e deixe tudo nas mãos que foram feridas por amor a você”.

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@MonalisaFrança
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Jornalista, apaixonada pela escrita, pelos amigos e a vida. Acredito que as palavras podem libertar almas e fazê-las viajar ❤