Família: a extensão do eu
Eu tenho muito amor e apreço por minha família. São pessoas que correm comigo em todos os momentos: nas glórias, nos desafios, nas tristezas e nos dias normais. Cada um com o seu jeito único me cativa e me faz ver, todo santo dia, que a vida faz sentido.
Famílias são múltiplas: pode ser você, seus pais e seus irmãos, como é o meu caso. Mas também pode ser você com os avós, os tios, os primos, os amigos, enfim, família é morada onde o nosso coração está!
Lá em casa todos têm uma personalidade muito própria e forte. Sabemos os costumes e atitudes de cada um, diante de tal situação. Se vejo que tem alguém chateado ou irritado, tento deixar a pessoa em paz ou ofereço ajuda, afinal, a gente sente como está a situação na hora.
Os meus pais são o meu porto seguro. Papai com o seu jeito seco e brincalhão: ora faz palhaçada, ora tá sério, sem dar muita ideia. Já a mamãe na maioria do tempo tá sempre feliz e contagiante, mas, quando necessário, a feição muda na hora.
Como filha mais velha e braço direito de minha mãe, acabei me tornando uma espécie de segunda mãe dos meus irmãos. Com esse papel, veio a responsabilidade de ter uma postura à frente da minha idade, característica que carrego até hoje. Acho que não é a toa que sou a “mãezona” dos meus amigos.
Agora, quero que você reflita: como é a sua família? Descreva para si mesmo a relação com os seus, os limites e desafios de cada um, as características marcantes, as lutas diárias para uma convivência saudável, os inúmeros hábitos de ceder em prol do outro, os risos compartilhados e, os choros também.
A situação por aí tá meio difícil? Tudo bem, fique calmo (a). Então, o que você tem feito para mudar este cenário? Tem reclamado somente, ou tem tratado os seus com mais carinho e empatia? Faça este exercício, é difícil, eu sei. Mas a gente precisa examinar nossas atitudes antes de apontar o dedo para o outro.
E aí, avaliou a situação? Ok. Quando voltar para casa e tiver uma oportunidade, converse com a sua família. Pode ser com todos de uma vez ou separadamente. Diga tudo que precisa dizer e ouça também, com respeito, claro. Ao final, dê um abraço caloroso em cada um e relembre a eles o quão importantes eles são em sua vida!
E recomece, novamente. Porque família é isso! É amar tê-los à sua volta uns dias e querer fugir de todos em outros. É chegar em casa e ouvir um “como foi seu dia?” Ou que “chegou tarde”. É agradecer e reclamar, sempre.
Ao final de tudo isso, lembre-se: família é amor, é acolhida, é refúgio, é proteção, é desafio, é a extensão do eu!
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