Montanha-russa
Hoje, é a primeira vez que escrevo um texto sem saber o que dizer. Só tinha a certeza de que não queria falar sobre dois temas recentes em minha memória: a dor do luto e o coronavírus. A crise da falta de inspiração e ideias vem até mesmo quando você faz algo que gosta muito; no meu caso, o Frestas é esse amor correspondido.
Não irei falar da doença em si, fique tranquilo. Quero falar do emocional! Com isso tudo acontecendo meu psicológico anda bagunçado de uma forma que não sentia há anos. E sei que não estou sozinha nessa… como a professora Mirna bem disse (nesta crônica), estamos num emaranhado de certezas e incertezas que divagamos em nossas próprias confusões mentais.
Os olhares passaram a ficar em um estado constante de preocupação e, consequentemente, sem direção. E não, não existe fórmula mágica para ensinar como acabar com isso. Acredito que precisamos parar e olhar para nós mesmos, nos entendermos de corpo e alma, para ir dosando nossa razão/emoção e os sentimentos antagônicos que vem como uma montanha-russa.
Compartilho aqui o que tenho feito e tem me ajudado bastante: coloque para fora tudo que passa nessa cabecinha, com alguém que te compreenda sem te julgar; desabafar faz bem para o corpo físico e espiritual. Conecte-se com o que acredita sem neuras e cobranças. Procure viver um dia de cada vez e respire profundamente pelo menos 1x ao dia. E se puder, ajude: seja doando alimentos, contribuindo para algum projeto social… existem milhares de pessoas que estão precisando.
Se você tem alguma dica ou relato que queira compartilhar também, fique à vontade. É sempre bom dividir experiências :)
