O ano do despertar

Frestas
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2 min readDec 29, 2020

Que ano foi esse, não é, meus amigos? Quanto medo, incerteza, dor, angústia, lágrimas, desespero, solidão, tristeza. Ao mesmo tempo, quanta solidariedade, generosidade, confiança, empatia, determinação, amor, superação, oração, união, reflexão.

Claro que não é unanimidade, mas, em meio ao caos, esse ano despertou algo bom em muitas pessoas que estavam presas em um ciclo vicioso de trabalho e ocupações. Quantos pais tiveram a “oportunidade” de brincar com seus filhos, como há muito tempo não faziam? Quantas pessoas se reaproximaram, deixaram a animosidade de lado, e puderam refazer os laços afetivos? Quantas famílias se uniram e passaram a perceber que o grande tesouro que procuravam fora estava, na verdade, bem dentro? Quantos sonhos ganharam forma e vida nesse tempo de pausa obrigatória?

Imagem: Pixabay

Iniciamos 2020 de um jeito e estamos encerrando-o de outro! Apesar de todas as dificuldades e perdas, sentimos na pele que o mais importante estava bem ali, diante dos olhos: a nossa própria vida e a vida das pessoas que amamos. O abraço, antes tão corriqueiro e simplório, agora, tem uma energia e troca ainda maior de afeto. Os almoços de domingo em família ou os encontros com os amigos, saíram do “modo automático” e foram para outro patamar, o da saudade.

Com o término desse ano, ficam tantas lições, tantos questionamentos, tantas dúvidas quanto ao que virá. E esse fim de ano tão atípico vem para nos relembrar aquilo que realmente faz sentido e nos leva ao propósito das nossas vidas: a saúde, a paz e o compartilhar da dança da vida com aqueles que nos pertencem.

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Crônicas do cotidiano para refletir e ser uma fresta no seu dia a dia.