Sete anos depois

Geane Durante
Frestas
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2 min readMar 19, 2020

“A Geane de anos atrás não imaginava que se tornaria a Geane de hoje”. A crônica desta semana está mais para uma retrospectiva, em que eu te convido a fazer o mesmo: viajar no tempo identificando as mudanças que fizeram você chegar até aqui; afinal, a vida tem dessas.

Fazer a faculdade de Jornalismo sempre foi o meu grande sonho, desde a 5ª série do fundamental. Só que aconteceu tudo muito rápido: saí do ensino médio e já embarquei na graduação. Claro que foi e é uma conquista muito significativa, mas, sempre digo que, se fosse hoje, eu esperaria uns dois anos, pelo menos, para ingressar em um curso superior.

Fato é que a gente entra uma pessoa e sai outra! Essa máxima apesar de clichê é completamente verdadeira. A bagagem que adquiri, os amigos que fiz, e ainda com o bônus da chave que virou, sabe? O tempo e a maturidade vão te ensinando lições que nenhum cursinho te passa. Na minha cabeça a área de atuação estava traçada, bem como os lugares que eu iria trabalhar. Mas, ainda bem, todo esse planejamento foi por água abaixo.

Eu não segui o jornalismo político, ponto. Estagiei na área de marketing varejista, passei por assessoria no agronegócio e hoje voltei para o varejo, entre o marketing e o comercial. Quantas reviravoltas a minha vida profissional teve… os inúmeros não e sim que recebi me mostraram que era para eu estar aqui, exatamente neste lugar.

Imagem: Pixabay

Hoje, sete anos se passaram do início da faculdade. Talvez seja por isso que, quando eu e meus amigos dos tempos de UFU nos reunimos, as conversas são outras! Os pontos de vista amadureceram, as bagagens de vida aumentaram, a ambição por viver segue uma narrativa autoral e própria, que conseguimos enxergar nos olhos de cada um. Uma noite é pouca para dividir tantas histórias e vivências do ser adulto.

Essa tarefa apesar de árdua é uma delícia. Poder trabalhar, conquistar aos poucos o seu espaço profissional, pagar as contas e, principalmente, identificar-se naquilo que está fazendo, acredito ser uma das razões que nos tornamos realizados. E quando se pode contar com família e amigos, a caminhada é mais prazerosa e feliz.

E você, tem se orgulhado da pessoa que se tornou para chegar até aqui? O que te motiva a viver, a sonhar e a agir diariamente? Que você possa refletir sobre a sua caminhada, honrando sua história, suas raízes e o seu eu. Desejo a nós mais sete anos de vivências e reflexões genuínas. Um brinde à vida: tim-tim!

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