#TheFirst15: análises táticas de Juventus, Bétis, Feyenoord, PSV, PSG, Porto, Benfica, Leeds United e times Sul-Americanos

Vitor Kellner
Futebol Para Boleiros
2 min readApr 6, 2019

Passada uma semana é hora de passar a limpo as análises táticas. Foi uma viagem pela Europa, com escalas em Itália, Holanda, Portugal, Inglaterra e Espanha, e na América do Sul analisamos uma equipe colombiana e outra paraguaia.

Leeds United de Marcelo Bielsa

Joga no 4–1–4–1, varia para 4–3–3. Conceitos vistos na equipe: saída La Volpiana de três, amplitude e jogo apoiado:

Juventus de Maximiliano Allegri

Contra o Empoli postou se no 4–4–2. Tinha quatro meias de ligação no campo. Utilizava muito a amplitude para avançar ao ataque.

PSV de Van Bommel e Feyenoord de Van Bronckhorst

Ex-jogadores, vice-campeões mundiais em 2010, os técnicos mostram em suas equipes traços característicos do futebol holandês, jogo de posição, apoiado, pressão alta, pressão pós-perda e o 4–3–3.

Óbvio que tanta semelhança no modo de jogar deixaria a partida interessante e peculiar.

PSG de Thomas Tuchell

Com muitos lesionados no ataque: Neymar, Di Maria, Cavanni e Draxler, Mbappe foi novamente referência no ataque.

Bétis de Quique Setién

O Bétis poupou jogadores, pois pensava na Europa League no meio de semana. Assim, o time do Setién não tinha Bartra e Lo Celso, jogadores fundamentais na saída de jogo e no jogo apoiado do Bétis. O time sofreu pressão do Valladolid no início da partida. Mas, após isso dominou o jogo.

Os portugueses: Benfica e Porto

O Benfica apostou na ligação direta e o Porto no jogo apoiado, com amplitude e na saída 4–1. Em comum, as duas equipes se defendiam no 4–4–2. Destaco a os laterais próximos a área que viram cruzamento:

Futebol sul-americano: Deportivo Cali x Guarani

Da Copa Sul-Americana, um time da Colômbia e outro do Paraguai trazem as percepções sobre o futebol sul-americano. O Deportivo Cali demonstrou boas ideias com a bola rolando — saída de La Volpiana, de três, e com amplitude dos laterais espetados, e na bola parada — duas opções de cobradores de faltas e escanteios e jogadas ensaiadas.

A principal inovação foi a bola parada combinada e com duas opções de cobrança, pra confundir a zaga e o goleiro.

As semelhanças em várias partes do mundo

A ideia de assistir aos 15 primeiros minutos e analisa-los diariamente é para conhecer mais estilos de jogo e equipes do futebol mundial. É bacana como a gente encontra ideias que dominam em várias equipes diferentes, como a marcação alta em cobrança de faltas laterais, uma tendência a se defender no 4–4–2 ou no 5–3–2, a marcação pressão e a pressão pós-perda.

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Vitor Kellner
Futebol Para Boleiros

Jornalista formado pela Universidade Federal do Pampa. Pós graduação e MBA em marketing. Apreciador de boas histórias: https://www.marketingdevendas.com.br