NASA anuncia os vencedores do concurso 3D-Printed Habitat Challenge
Por Redação
A NASA anunciou os cinco projetos vencedores do concurso 3D-Printed Habitat Challenge. Durante a competição, equipes do mundo todo foram desafiadas a projetar um habitat sustentável, com objetivo de abrigar exploradores espaciais em Marte. Em síntese, confira a seguir detalhes dos designs vencedores:
Habitats para Marte
O concurso foi lançado em 2014, em uma parceria entre a NASA e a Bradley University. Em suma, as duas primeiras fases exigiram que as equipes apresentassem renderizações 3D dos habitats. Agora, quatro anos depois, a comissão organizadora selecionou as vencedoras, que dividirão um prêmio de US$ 100.000.
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No total, foram 18 equipes de todo o mundo na competição. Por meio de ferramentas especializadas de software, as equipes criaram representações digitais das características físicas e funcionais de um habitat em Marte. No entanto, apenas cinco delas venceram a fase final do 3D-Printed Habitat Challenge.
Os vencedores do concurso
Conforme Monsi Roman, gerente do NASA’s Centennial Challenges, os participantes não estão apenas projetando estruturas. Em suma, estão projetando habitats que permitirão aos exploradores espaciais viver e trabalhar em outros planetas. Roman revelou estar empolgado com o avanço dos projetos:
Estamos entusiasmados em ver o sucesso desse grupo diversificado de equipes que participaram da competição. — Monsi Roman (Gerente do NASA’s Centennial Challenges)
Primeiro lugar: Team Zopherus (Arkansas)
O habitat do Team Zopherus seria equipado com uma impressora 3D, que construiria as demais estruturas a partir dos materiais disponíveis em Marte. Em resumo, quando reunidos, os modelos formaria uma estrutura hexagonal. Em forma de colmeia, o sistema suportaria o clima severo e absorveria a radiação.
Segundo lugar: Team AI SpaceFactory (Nova York)
O habitat foi projetado com formato cilíndrico para maximizar a área útil e a eficiência da pressurização. Além disso, a equipe desenhou rolamentos deslizantes na superfície do habitat. Em suma, a tecnologia permitiria que as paredes do habitat “respirassem” à medida que a temperatura externa modificasse.
Terceiro lugar: Kahn-Yates (Mississippi)
A equipe projetou um habitat contendo um núcleo pré-fabricado. Em síntese, assim que aterrissasse em Marte, o núcleo se expandiria e estenderia um braço de impressão 3D gigante. O membro robótico passaria, então, a imprimir as demais estruturas do habitat, compondo, assim, o todo.
Quarto lugar: SEArch + Apis Cor (Nova York)
Projetado em parceria entre duas equipes, o habitat seria envolvido por uma grande concha. Em resumo, a concha permitiria que a luz solar penetrasse, mas não a radiação. Dessa forma, a estrutura, feita de rochas soltas e ásperas, seria capaz de proteger os exploradores dos raios cósmicos e solares.
Quinto lugar: Northwestern University (Illinois)
A equipe projetou uma embarcação pressurizada inflável que abriga uma impressora 3D. Sendo assim, a casca externa seria impressa com recursos disponíveis no solo, como o regolito. Já o interior do habitat seria composto por uma cozinha, um banheiro, um laboratório e um sistema de encanamento.
Os projetos podem até parecer estranhos ou improváveis. Mas todos são estruturalmente viáveis. De acordo com Lex Akers, reitor do Caterpillar College of Engineering and Technology, a Bradley University seguirá ajudando a NASA a incentivar jovens a criar designs inovadores e imaginar novos habitats para Marte.
Fonte: Futuro Exponencial