E se já Curitiba tivesse criado biarticulados nos anos 70?

Rubens Beraldo Paulico
Futuros de Curitiba
2 min readMay 19, 2016

Realidade Atual

Em 1974 foi iniciado em Curitiba a Rede Integrada de Transporte, mas os primeiros modelos de ônibus biarticulados (que, atualmente, são os principais ônibus que circulam pela RIT) só surgiram em 1981.

Futrô

Para a elaboração de um futrô, propõe-se uma realidade onde ônibus biarticulados surgiram em 1966, 15 anos antes de sua origem atual, . Quando aplicados na cidade de Curitiba com o sistema RIT, suas divisões foram expandidas, criando ônibus pentarticulados. A multiplicação da capacidade de ônibus impulsionou a eficiência do sistema de transporte público de Curitiba, sendo reconhecido mundialmente anos antes da realidade, e criando uma cultura de priorização de transportes públicos. Curitiba se tornou uma das únicas cidades sem carros no mundo, em que os principais meios de transporte utilizados são os pentarticulados e bicicletas.

Dia-a-dia

No cotidiano, devido o tamanho dos pentarticulados (comumente comparados com trens), a mobilização por carro se tornou inviável. Carros são incapazes de competir no trânsito, pois as vias prioritárias da cidade são dedicadas aos pentarticulados que, devido seu tamanho, demoram um tempo considerável para permitirem a travessia de carros. A perda de tempo facilitou a adoção do transporte público.

A popularidade dos pentarticulados levaram a prefeitura a criar uma enorme rede com a frota, ligando diversos pontos na cidade. Para facilitar a circulação entre a cidade, os pentarticulados foram adaptados para serem encaixados um no outro, permitindo que passageiros possam mudar o percurso entre os ônibus. Em uma única viagem o passageiro poderia cruzar e circular a cidade.

Acidentes com pentarticulados, no entando, se tornaram verdadeiros eventos catastróficos. Seu tamanho e velocidade tornava qualquer impacto com um objeto menor (carro, bicicleta, cidadão) mortal. A paralização de um único pentarticulado impedia a locomoção de centenas de curitibanos.

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