O surgimento e popularização dos personal bunkers

Caio Nercolini
Futuros do Brasil
Published in
2 min readApr 24, 2018
Clínica com lava-radiação e bunker, 1953.

Após a “Guerra Quente”, o mundo ficou exposto à níveis altíssimos de radiação, destruindo boa parte da fauna, flora e até humanidade. Um produto usado por soldados durante a guerra, o “Lava-Radiação”, teve sua escala de uso aumentada drasticamente, via clínicas para ajudar a população que também sofria com esses resultados da guerra. Essas clínicas também utilizavam os Bunkers inversos — espaços isolados em baixo da terra com a função de evitar que a radiação exalada pelos humanos afete mais o meio-ambiente.

Interior de um condomínio de personal bunkers, 2017.

Com o passar dos anos, foram surgindo tecnologias que mostravam o nível de radiação que cada pessoa possuía. O nível de radiação, caso acima de 30%, era considerado perigoso para o meio ambiente restante, então essas pessoas não eram liberadas a saírem para o meio ambiente, elas deveriam morar em seus bunkers e criar suas vidas no subsolo, até que seu nível de radiação baixasse de 30%. Em alguns casos, esse dia nunca chegava durante a vida da pessoa.

Foto promocional do interior de um personal bunker para um casal, 2018.

BunkerX — O início de uma nova vida
Depois das clínicas “Lava-Radiação” a empresa BunkerX surge com ajuda do governo abrigando milhares de moradores com seus bunkers particulares. Cada casa possuía seu bunker e junto a ele, sua própria clínica Lava-Radiação para impedir que a radiação espalhasse ainda mais para fora de casa.

Foi assim que os “Personal Bunkers”, conhecidos hoje como PB, surgiram. Hoje, pessoas vivem em PBs normalmente, como se fosse uma moradia comum. Embora a vida na terra tenha mudado drasticamente, pessoas agem como se a única mudança fosse o local de moradia.

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