Nunca é tarde para começar: NodeJs

Quem nunca ouviu falar provavelmente não está tentando um emprego novo.

Gabriel Balladares
3 min readMar 10, 2017

--

Para nós Front-Enders de plantão, uma dos requisitos mais comuns em qualquer vaga, seja ela Front ou Back-End, sem dúvida é o Node, Express, Mongo e tudo o que ele engloba. Aprender a programar e a utiliza-lo não é apenas uma forma mercenária de visar aquele aumento no salário, mas sim uma tecnologia incrível, que possibilitou a nós, desenvolvedores Front-End, desenvolver soluções eficazes, úteis e DE RESPEITO em Back-End.

Até alguns anos atras, antes do “boom” do Javascript, onde a cada minuto saí alguma tecnologia ou framework novo. Ter um bom conhecimento em Javascript, Html, Css já te fazia de praxe um bom candidato a uma vaga. Porém o que me fascina na área é ver como de um ano pra outo a tecnologia, os padrões e tudo que tínhamos como dogmas mudam da água pro vinho.

Quer um exemplo claro do que estou falando? Simples, peguemos o CSS, quem não lembra de escrever tudo utilizando somente a linguagem, e seus padrões? Tinha quem desenvolve-se tudo inline, alguns em blocos, enfim com o tempo tornou-se um padrão minificar, logo em seguida em agilizar o desenvolvimento, surgindo os nossos amados pré-processadores, LESS, SASS e mais uma penca de outros nomes hipsters que fazem basicamente a mesma coisa: Facilitar nossa vida.

Enfim, deu pra entender o que estou falando, não?! A velocidade com que o cenário Front-End muda, nos faz todo dia correr atras de mais informações. E é exatamente por isso que começarei uma série de postagens ensinando e dando um “norte” para novos ou antigos desenvolvedores que buscam começar com o Node.

MEAN: Tornando-se um desenvolvedor Full-Stack.

Se este nome ainda é desconhecido para você, MEAN é um acrônimo de Mongo, Express, Angular e Node. Basicamente com esta Stack conseguiremos criar desde nossa configuração do servidor, banco de dados passando para nosso serviço e regras de negócio até ser consumido em nosso front.

Hoje em dia a padronização de projeto e definição de escopo não se prende só aos requisitos do cliente, mas sim das tecnologias. Definir uma Stack, um padrão de tecnologias a serem seguidas facilita a vida para futuros desenvolvedores e para uma boa união e comunicação entre a equipe e as camadas do projeto. Por exemplo, quando trabalhamos com Asp.net e C#, o padrão é utilizarmos um SQL server, em PHP um MySql ou Postgre, em Node não é diferente. Aquela onda de baixar mil plugins Jquery, misturar PHP, Html, Javascript e tudo quanto é outra linguagem e dependência no mesmo projeto é coisa do passado e hoje visto como uma má prática.

Em grandes e pequenas empresas esse lance de seguir uma Stack de ponta a ponta do projeto se tornou imprescindível, e é de nossa obrigação aprender e se adaptar com isto. E agora com o conceito de Jqueryless cada vez mais em pauta, aprender Javascript puro e seus frameworks é nossa garantia de estabilidade e acompanhamento profissional.

Num primeiro momento pode parecer grego todos estes conceitos e tecnologias, porém nesta série de postagens irei abordar cada etapa da Stack, começaremos com o node, complementado pelo Express, passaremos para o nosso banco de dados em Mongo, até chegar no famoso e amado Angular, onde poderemos voltar a fazer o que fazíamos: Front-End.

Bem, introdução feita, gelo quebrado, no próximo post colocaremos a mão na massa com a primeira introdução ao Node.

Feito!

--

--