O sentinela do canavial
Monitoramento de canaviais por satélite permite redução de custos, rapidez e precisão na identificação precoce de anomalias
A cada 5 dias, em média, o satélite Sentinel 2, operado pela Agência Especial Europeia (ESA), observa pontos específicos na superfície da Terra. Ele leva a bordo um sensor multiespectral com 13 bandas espectrais, capaz de produzir imagens de alta resolução específicas para o monitoramento de agricultura, florestas, zonas costeiras, águas interiores, desastres naturais e uso e ocupação de solos.
Lá do alto, a 786 quilômetros de altitude, o Sentinel 2 faz jus ao nome. Com a ajuda de sistemas de análise inteligentes dos dados e imagens coletados do espaço, ele pode ser um sentinela a observar permanentemente os canaviais, alertando os produtores sobre anomalias no desenvolvimento da cultura durante toda a safra.
Com seus sensores devidamente direcionados, se transforma em um eficiente aliado da gestão agrícola, permitindo que se tome decisões com mais assertividade do que as baseadas apenas no que se vê ao nível do chão.
A agtech suíça GAMAYA, especializada em soluções de monitoramento agrícola com base no uso de imagens hiperespectrais e sistemas de inteligência artificial e machine learning, tem o Sentinel 2 como uma ferramenta importante dentro do seu pacote CANEFIT, a mais completa plataforma de produtos de agricultura digital para o setor sucroalcooleiro. O satélite é peça central na solução Monitoramento e Detecção de Anomalias no Canavial, que utiliza dados e imagens para analisar anomalias todas as fases do cultivo em grandes áreas plantadas e indicar possíveis ocorrências indesejadas em cada uma delas.
Disponível no mercado brasileiro desde o final de novembro passado, a solução faz o monitoramento permanente do desenvolvimento dos canaviais, com cobertura de toda a propriedade, gerando relatórios semanais e comparativos do crescimento dos talhões e notificações sobre possíveis problemas no desenvolvimento das plantas.
A partir da análise de imagens, feita de forma automática por algoritmos exclusivos e com grande capacidade computacional, a GAMAYA faz o acompanhamento de todos os talhões durante todo o ano. Semanalmente recebe relatórios atualizados, incluindo alertas sobre a incidência de anomalias. A análise é feita através de imagens multiespectrais, com resolução de 10mX10m.
Os resultados obtidos são apresentados de forma automática e simplificada na plataforma digital Gamaya Viewer, um painel de controle que pode ser acessado a partir de diferentes dispositivos. Assim, qualquer pessoa determinada pela usina pode enxergar, de forma ampla e rápida, uma série de informações, com as quais terá condições de tomar decisões ágeis e precisas.
No produto Monitoramento e Detecção de Anomalias no Canavial, as usinas podem visualizar com facilidade informações como:
Mapas de Manchas de Anomalias:
-Identifica imediatamente os talhões e áreas mais críticas entre os talhões que não apresentam crescimento esperado.
- quantifica a extensão das áreas com anomalia e indica sua localização
- compara as anomalias em um determinado bloco de talhões com as mesmas características agronômicas
Mapa do Percentual de Áreas com Anomalias:
- Compara a cobertura relativa de anomalias entre todos os talhões;
- Define possíveis regiões com maior concentração de problemas;
- Identifica onde o canavial está crescendo como esperado.
Mapas de Colheita e Estágio de Crescimento (Idade):
- Sempre que uma nova imagem de satélite está disponível, os usuários podem saber imediatamente onde há novos canaviais colhidos;
- Mantém o gestor atualizado com cada estágio de crescimento e idade, para avaliar as condições da cultura.
Que problemas a solução resolve para as usinas:
- Produtores têm dificuldade em acompanhar permanentemente o desenvolvimento da cultura em diversos talhões e durante toda a safra;
- Grandes áreas a serem cobertas exigem muito tempo e pessoal e inviabilizam o monitoramento in loco, ou mesmo com drones, de toda a propriedade;
- Altura da cana nos estágios mais avançados do cultivo impossibilitam a visualização de talhões a partir dos carreadores pelas equipes de campo;
- Devido ao custo e ao tempo gasto, usinas não conseguem manter rotinas de inspeções frequentes para a identificação de problemas nos canaviais;
- Quando feita, inspeção in loco carece de informações de georreferenciamento e, por isso, é imprecisa na localização, mensuração e comparação de anomalias em diferentes áreas.
Para conhecer mais sobre as soluções Gamaya, visite o site da empresa.
