Aos meus amigos de Belo Horizonte

Gabriel Senra
Gabriel Senra
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6 min readSep 30, 2016

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Hoje é dia 30 de setembro de 2016, sexta-feira, e acabo de desembarcar em Confins.

Moro em São Paulo há cerca de 3 anos e nunca precisei de um motivo para voltar à minha cidade natal. É sempre muito bom e reconfortante estar com a minha família ou reencontrar os amigos. Mas a viagem de hoje tem um motivo muito especial. Estou vindo realizar algo que planejei há 10 anos.

Realizar o planejado e enfrentar os imprevistos. Tirar as ideias do papel. Fazer o que parece impossível. Essa é a minha rotina à frente da Linte, mas eu não nasci sabendo fazer isso.

Desde que descobri (ou aceitei) minha vocação empreendedora e decidi trocar minha carreira no direito para abrir a minha própria empresa, dediquei um tempo a entender quais tinham sido minhas principais influências.

Filho de um experiente piloto de avião e uma educadora infantil muito dedicada, sempre fui preparado para ser funcionário. O melhor funcionário que uma empresa pode ter. Segurança e estabilidade era o objetivo que eu deveria perseguir. Lembro da minha mãe falando como seria bom se eu fosse advogado da Petrobras. Seria mesmo. Mas não era nada disso que eu queria.

“Um navio está seguro no porto, mas não é para isso que foram feitos os navios. William Shedd”

Eu saí da zona de conforto e arrisquei.

Coloquei a cara no mundo e, acreditem, não é nada fácil. Cada dia que resolvo algum problema, surgem mais dez. Falo sempre com o meu time que se não “matarmos um leão por dia”, no outro serão dois.

Estou mudando a forma como advogados se relacionam com tecnologia, inovando num mercado extremamente tradicional. E o que é preciso para que meus planos sejam bem sucedidos? Não tem segredo ou receita de bolo.

São 3 pilares fundamentais: coragem, capacidade de execução e habilidade de articulação.

Eu tive ótimos exemplos e referências e aprendi, ao longo dos últimos anos, como me desenvolver em cada um destes pontos.

Mas para minha surpresa, foi na política que aprendi, de fato, a importância de cada um deles. Você pode não acreditar, mas se parar para pensar, vai ver que políticos e empreendedores são muito parecidos. Ou pelo menos deveriam ser.

E eu tenho a honra de ter um grande amigo, político, que me ensinou muito sobre isso.

[pausa] De volta ao começo da história…

Lembra que eu falei que estava vindo fazer algo que eu sempre planejei? Sim, estou agora em Belo Horizonte para votar no Gabriel Azevedo. É isso que eu planejo fazer desde o dia 2 de fevereiro de 2006, dia em que o conheci.

O que mais se faz no começo da faculdade? Toma cerveja.

Desde o primeiro dia de aula, o Gabriel chamou atenção. Mais do que isso, ele incomodava. Apontava o que não estava certo e falava, sem medo, o que pensava. Na faculdade de direito, é muito fácil achar quem queira falar muito, argumentar. Aluno de direito adora um palco. E enquanto alguns achavam que ele falava para aparecer, eu via nele um jovem cheio de energia e vontade de transformar. Transformar o que? Não sei. Qualquer coisa que aparecesse pela frente.

E foi aí que ficamos amigos. Eu o ajudei como pude. E ele, por outro lado, me ensinou muito. A dupla deu certo. Para encurtar a história, juntos, e somados a um grupo de pessoas sensacionais que conhecemos, transformamos o DA da faculdade. Era uma instituição desacreditada, dominada pelas mesmas pessoas de sempre. Falavam que éramos meninos e que jamais iríamos conseguir. O final da história você já pode imaginar.

Legenda oficial: Momento de decisão. Legenda real: F***u!

Nós organizamos uma viagem e o ônibus quebrou. Organizamos uma festa que deu errado. Mais do que isso: foi o caos. Nós planejamos uma obra mas não tínhamos dinheiro. Era problema atrás de problema. Desafios que não acabavam. E ele sempre me alertava que era necessário enfrentar os fatos e falar o que precisava ser dito. Era preciso fazer o que fosse necessário, sem descansar, até o fim, com o máximo de esforço. Era preciso conversar com as pessoas certas, para articular o caminho e evitar tropeços.

No começo da faculdade, ele era chamado de “Gabriel Político”. Depois virou “Presidente”. Hoje é só Gabriel. Do dia em que ganhamos as eleições do DA em diante, o Gabriel nunca mais parou.

Eu poderia contar inúmeros casos, tanto da faculdade, quanto da Secretaria de Juventude de MG. Ficaria aqui por horas escrevendo. Mas é mais fácil abrir o facebook, conversar com conhecidos e ver o que ele tem feito com seus alunos, ou mesmo na empresa que ele trabalha (uma das startups mais incríveis do Brasil).

A política anda muito desacreditada. Depois do que vivemos no Brasil recentemente, fica ainda mais evidente a importância do nosso protagonismo e da nossa participação.

Eu, curiosamente, hoje vivo num mundo que tenta se esconder da política.

No prédio onde funciona a minha empresa, só se fala em inovação, tecnologia e futuro. As empresas estão crescendo e contratando enquanto o país parece estar parado no tempo. Os meus colegas e vizinhos não falam de crise, impeachment, eleição.

Mas não é bem assim que as coisas funcionam. A política é essencial nas nossas vidas. Aprendi com o Gabriel que ela é a única forma de transformar a sociedade. Somos todos políticos, afinal. Não tem dessa de “chega de político” ou “sou gestor e não político”. Isso é marketing barato. A gente precisa sim, da política, e de bons políticos. É ilusão ou ingenuidade achar que podemos ficar à parte disso tudo.

Eu vim votar no Gabriel porque o conheço bem e sei que é corajoso, destemido. Sei que é um trator no trabalho e executa com velocidade e excelência. Sei, também, que é articulado e saber dialogar com quem precisar. E é disso que a câmara de vereadores precisa.

Neste momento, não estamos discutindo políticas macro-econômicas ou ideologias. O momento é de escolher alguém que possa fiscalizar a prefeitura e garantir que as melhores políticas públicas sejam priorizadas. E eu confio que o Gabriel, se eleito, vai fazer isso muito bem.

Mas talvez isso não seja suficiente para que você vote nele. Na hora de tomar uma decisão, é mais fácil tentar olhar para os defeitos do que para as qualidades.

O Gabriel que eu conheço tem muitos defeitos. Todos nós temos.

Ele sempre falou de forma meio pomposa e professoral. Já foi chamado de arrogante. Ele também é meio teimoso e insistente. Tem um gosto musical duvidoso e se comporta, às vezes, como um idoso. É metódico e desorganizado, ao mesmo tempo. Mas nenhum desses defeitos fazem dele um mau político. Muito pelo contrário.

Como estamos muito próximos do dia da votação, é muito importante que você escolha um candidato. E o principal fator nessa escolha, na minha opinião é o COMPROMISSO. Tanto o seu compromisso com ele, quanto o dele com você. Mas acima de tudo, o compromisso dele com a política, com a sociedade.

E nesse contexto, quero chamar sua atenção para algo muito sério.
Para o Gabriel, a política é uma prioridade.

Quando perguntamos "Gabriel, qual a importância da política na sua vida?"
a resposta é "A política é a minha vida".

E esse é o seu maior compromisso. Poucas coisas são para ele tão importantes quanto fazer o que ele acredita para o Brasil. E por isso mesmo, não penso que ele vá jogar fora a oportunidade que lhe for concedida.

Estou muito confiante de que ele será eleito. Minha torcida é enorme. Decidi ajudá-lo e tenho pedido votos, discutido sua estratégia. Sei que ele tem compromisso comigo, com meus amigos, minha família, e, principalmente, com a cidade. Estou confiando nele para ser a nossa voz perante a Prefeitura de BH.

Se você pensa o mesmo, ainda da tempo de ajudá-lo.
O número dele é 31.031.

Se você não vai votar nele, tudo bem. Mas então te convido a apoiar e ajudar o seu candidato. Acompanhe ele de perto. Se comprometa com ele.

E se por acaso você não é de BH mas leu tudo até aqui, fica a dica: ache um Gabriel na sua cidade, ou acompanhe o nosso por aqui. Você ainda vai ouvir falar dele.

Bom fim de semana para todos.

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