Um debate entre um cristão e um ateu em Lisboa. (Foto: Catarina Abrantes)

Um olhar sobre a 2.ª edição do Deus Só Visto

GBU Portugal
Por Linhas Tortas
Published in
2 min readMar 28, 2018

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O problema do sofrimento examinado num ciclo de debates e palestras

Se bem conduzido, o diálogo é uma ferramenta de aprendizagem coletiva com o poder de transformar mentalidades; um espaço seguro onde podemos trazer perguntas e refletir em conjunto, encontrando conhecimento que não teríamos discernido sozinhos. Como membros de uma sociedade pluralista, convivemos com uma série de visões do mundo, algumas delas contraditórias e todas com um papel na formação dos indivíduos e comunidades que a constituem. Mas uma sociedade pluralista é definida não apenas pela reunião à volta do consenso, mas à volta da diferença. As nossas diferenças devem ser encaradas honesta e abertamente para que possamos contribuir para uma sociedade próspera, e para que tenhamos um espaço para defender aquilo em que acreditamos — no caso do GBU, que em Cristo encontramos a restauração, segurança e liberdade que todos procuramos.

Um debate entre um cristão e um ateu no Porto. (Foto: Alexandra Carmo)

Foi um espaço de diálogo que o GBU tentou criar com a segunda edição do Deus Só Visto, este ano focado no problema do sofrimento. Para muitos de nós, este é o argumento mais lógico contra a existência de Deus. Que deus bom permitiria um mundo de sofrimento sem sentido, na forma do tsunami de 2004, dos incêndios que vimos este verão, e de algumas coisas que vemos na nossa própria vida para as quais não encontramos razão? Mas o cristianismo apresenta um Deus bom que não só permite como entra nesse sofrimento. Assim, oradores em três cidades debruçaram-se sobre as perguntas “Como pode um deus bom permitir sofrimento?” e “Fé cristã: Apenas uma muleta?”, ao longo de dois dias de discussão.

O Deus Só Visto pretende ser muito mais do que eventos isolados numa semana, para ser o início de uma conversa entre estudantes e com a universidade sobre Deus e as grandes questões que enfrentamos hoje. Como em 2017, centenas de pessoas estiveram presentes nos diálogos e palestras, e em atividades paralelas organizadas em várias cidades. O desejo é que a conversa continue.

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