Comunidades, o impacto no ecossistema tecnológico de Campinas
Campinas, ou vale do silício brasileiro, cidade que abriga o maior polo tecnológico, de desenvolvimento software, do país, não é apenas um grande centro corporativo, também é fonte de um vasto conhecimento sobre o tema. A cidade cede espaço para Universidades excelentes, capazes de fornecer ao mercado de trabalho profissionais competentes para atuarem nas maiores empresas do país.
Esse ecossistema é rodeado por grandes empresas que carregam consigo grandes profissionais da área. Uma verdadeira super concentração de conhecimento, uma rede de sabedoria que está conectada por cada colaborador da área de desenvolvimento de software, que carregam consigo ricas experiências em sua respectiva área. Mas qual o propósito de tanto conhecimento concentrado? Como o acesso à essa cadeia alimentar de informação ocorre? Como expandir ainda mais essa exponencial de inovação?
Definitivamente, o papel fundamental de uma comunidade é alimentar o habitat desse grande ecossistema. Propor o compartilhamento de ideias, em uma comunidade, nada mais é que: democratizar o acesso à informação. Trabalhar em conjunto com as melhores mentes, para propor novas alterações no meio é realizar a verdadeira mudança com seu conhecimento, mudanças significativas no estilo de vida da sociedade e no comportamento do próprio ambiente. Compartilhar é crescer, e impulsionar o crescimento.
As comunidades tecnológicas não são apenas a porta para propagar grandes ideias e elaborar inovações, elas também são o motor que geram oportunidades, que ambrem as portas, não só para viver em harmonia com seu habitat, mas também para ceder espaço para descobrir novas transformações e grandes pessoas. A mudança não é unilateral, ela depende de todos os organismos do sistema, e ela só ocorre quando trabalhamos em comunidade para podermos montar um ecossistema melhor.
Campinas pode até ter seu grande potencial intelectual, mas e o espírito de comunidade, onde está?
