De roupão, na manhã de domingo.

Na minha escrivaninha, ali, acompanhado de um belo copo de café quente, a chuva caindo e respingos correndo pela janela que prende o cheiro da grama molhada. Paro pra pensar no passado, se realmente larguei minhas correntes e segui em frente, se fiz tudo isso desde então.

Nossas dúvidas chegam em horas que menos esperamos, talvez entre uma golada de café quente ou um respingo da chuva que cai no chão amadeirado do quarto. Um momento de transe, reflexão.
Incrível, mulher é foda! E o amor nos faz enxergar a amada nos mínimos detalhes esculpidos pela mão de Cristo.

Volto a pensar na famosa frase, “Homens são todos iguais”, verdade mas “Somos iguais, até encontrarmos alguém que faça diferença.” E caralho, como isso faz sentido.

Talvez todo esse tempo, não fosse sofrimento, dor de cabeça, amor.
Talvez todo esse tempo tenha sido a vontade de mostrar o quanto você me mudou e o quanto eu queria que você, ou alguém, notasse isso.

Já se foram anos em minha cabeça, com apenas duas goladas de café.
Mais 2 cubos de açúcar, por favor.