Crítica às “Medições” em Educação à Luz da Teoria das Capacidades: a meritocracia que reforça a desigualdade

Evandro Consaltér
GEPES / UPF
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1 min readJan 16, 2022

Publicado na Revista Internacional de Educação Superior, o artigo de autoria do Altair Alberto Fávero, Júlia Costa Oliveira e Thalia de Leite Faria tem como objetivo analisar como a ideia de meritocracia na educação acaba reforçando a desigualdade na medida em que opta por critérios de avaliação limitados. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter hermenêutico e teórico-bibliográfico ancorado nos escritos de Nussbaum (2012; 2014; 2015), Bachelard (1996), Dubet (2004), entre outros autores. Busca responder à seguinte questão: por que processos avaliativos educacionais baseados em medições e meritocracia acabam justificando a desigualdade e promovendo a injustiça social? Os resultados expõem que as avaliações baseadas em critérios meritocráticos não são capazes de medir todas as esferas da vida, tornando-se limitados ao propor o que as pessoas são capazes de ser e fazer. Tendo em vista a necessidade de se criar uma escola democrática e justa, os autores concluem e que a teoria das capacidades são um meio de buscar a individualidade e habilidades dos sujeitos, agregando na apreensão de conhecimento e na auto reflexão.

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Evandro Consaltér
GEPES / UPF

Doutorando em Educação (UPF), membro do GEPES/UPF