Livros publicados pelo GEPES/UPF

Alexandre Hahn
GEPES / UPF
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11 min readSep 24, 2017

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LEITURAS SOBRE MARTHA NUSSBAUM E A EDUCAÇÃO

Autores: Altair Alberto Fávero — Carina Tonieto — Evandro Consaltér — Junior Bufon Centenaro (Orgs.)

Um dos elementos centrais da obra de Martha Nussbaum é o papel da educação para o fortalecimento da democracia, o desenvolvimento humano, a promoção das capacidades humanas e a justiça social global. A coletânea Leituras sobre Martha Nussbaum e a Educação busca discutir a atualidade do pensamento desta autora para compreender e problematizar questões educacionais contemporâneas. Os estudos aqui reunidos apresentam um diálogo com temas de filosofia da educação, bem como dos desafios pedagógicos para uma educação humanista, em contextos marcados pelo neoliberalismo, regressão de direitos sociais, aumento da desigualdade social e da pobreza. Além disso, possibilita análises das políticas educacionais recentes, criadas e implementadas sob a égide de parâmetros neoliberais e da hegemonia de interesses empresariais em relação à educação. A coletânea apresenta também reflexões sobre a educação e a desigualdade de gênero na ótica do feminismo liberal de Nussbaum. A constituição dos textos é resultado dos estudos e investigações que aconteceram no Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (GEPES/UPF), dos convênios de cooperação entre PPGEDU/UPF e a Universidad Autónoma Del Estado de México (UAEMéx) e o Grupo Internacional de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (Giepes/Unicamp). A coletânea conta, também, com a participação de pesquisadores de Universidades Brasileiras parceiras do PPGEDU/UPF.

LEITURAS SOBRE EDUCAÇÃO E NEOLIBERALISMO

Autores: Altair Alberto Fávero — Carina Tonieto — Evandro Consaltér ( Orgs. )

A coletânea Leituras sobre Educação e Neoliberalismo tem por escopo socializar com a comunidade acadêmica e os profissionais da educação os estudos e reflexões sobre as implicações do neoliberalismo na educação. A constituição de parte dos textos que compõe a presente coletânea é resultado parcial dos estudos e investigações que aconteceram junto ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (GEPES/UPF) que desenvolveu o projeto de pesquisa Interdisciplinaridade, Docência Universitária e Políticas Educacionais (2016–2018). O projeto tem como objetivo geral compreender os fundamentos epistemológicos e paradigmáticos que perpassam a formação docente na perspectiva da interdisciplinaridade, tendo em vista os desafios do atual cenário da expansão da educação superior, suas fragilidades e suas possíveis consequências para os processos formativos. Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se as leituras sistemáticas que ocorrem nos encontros quinzenais do grupo de estudo, do qual participam doutorandos, mestrandos, bolsistas de iniciação científica, alunos da graduação e professores da educação básica. No ano de 2019 o GEPES/UPF concentrou seus estudos da obra A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público, de Christian Laval (2004) e na obra Em defesa da escola: uma questão pública, de Jan Masschelein e Maarten Simons (2017). Também fazem parte desta coletânea, textos de pesquisadores ligados as redes e convênios (nacionais e internacionais) do PPGEdu da Universidade de Passo Fundo.

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Autores: Altair Alberto Fávero — Evandro Consaltér — Márcio Giusti Trevisol (Orgs.)

A presente coletânea, composta de 14 capítulos, tem por escopo dar conta dos seguintes objetivos: teorizar sobre o conceito de formação, seus pressupostos e desafios atuais das políticas educacionais; conhecer os indicativos da formação continuada de professores na perspectiva da legislação; oportunizar um espaço de reflexão sobre a distinção e a especificidade da formação continuada na educação básica e na educação superior; refletir sobre as possíveis alternativas de formação continuada na perspectiva das epistemologias da docência; e por fim, analisar as possibilidades da formação continuada na perspectiva da interdisciplinaridade. Alguns dos textos que compõe a coletânea são resultado das pesquisas realizadas no Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (GEPES/UPF), ligado ao PPGEdu da Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo e associado ao Grupo Internacional de Estudos sobre Educação Superior (GIEPES/Unicamp). Também conta com textos de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Ressalta-se também a ligação do Gepes/UPF com a Rede de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (Repes/Furg).

INTERDISCIPLINARIDADE E FORMAÇÃO DOCENTE

Autores: Altair Alberto Fávero — Carina Tonieto — Evandro Consaltér (Orgs.)

A interdisciplinaridade pode ser considerada como um complexo e potente campo de conhecimento em construção. Apesar de ser um tema debatido e problematizado a mais de cinco décadas, sua atualidade requer uma permanente vigilância epistemológica para explorar de todas as formas seu potencial crítico e criativo. Dispor-se a tratar da interdisciplinaridade não é tarefa fácil, pois exige a disposição de enfrentar um conceito polissêmico que tem a sua gênese ligada às iniciativas que buscavam propor uma nova forma de compreensão a respeito do conhecimento e sua produção, como alternativa ao trabalho disciplinar. A presente coletânea é resultado parcial dos estudos e investigações que aconteceram junto ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (GEPES/UPF) que desenvolveu o projeto de pesquisa Interdisciplinaridade, Docência Universitária e Políticas Educacionais (2016–2018), dos convênios de cooperação entre o PPGEDU/UPF com a Universidad Autônoma del Estado de México (UAEMéx) e com a Universidad Nacional de la Plata (UNLP/Argentina), do Grupo Internacionacional de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (Giepes/Unicamp) e da Rede de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (Repes/Furg).

LEITURAS SOBRE ZYGMUNT BAUMAN E A EDUCAÇÃO

Autores: Altair Alberto Fávero — Carina Tonieto — Evandro Consaltér (Orgs.)

Zygmunt Bauman (1925–2017) tem-se afirmado como um dos mais interessantes intelectuais contemporâneos e um dos mais influentes comentadores que refletem sobre a condição humana num mundo marcado por constantes transformações. Conforme atesta um dos seus mais importantes biógrafos, Dennis Smith, “Bauman é parte da história que relata”, pois seus livros e ensaios constituem o corpo da obra mais importante para a compreensão da natureza do mundo em que vivemos. Bauman se tornou um exímio e perspicaz observador das tendências e das forças fundamentais da atualidade pelo fato de tê-las vivenciado de maneira radical. A constituição de parte dos textos que compõe a presente coletânea é resultado parcial de estudos e investigações que aconteceram junto ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (GEPES/UPF), que desenvolveu o projeto de pesquisa Interdisciplinaridade, Docência Universitária e Políticas Educacionais (2016–2018), dos convênios de cooperação entre o PPGEDU/UPF com a Universidad Autônoma del Estado de México (UAEMéx) e com a Universidad de Colima (UCOL/México), do Grupo Internacionacional de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (Giepes/Unicamp) e da Rede de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (Repes/Furg). A coletânea conta também com a participação de outros colaboradores de Universidades Brasileiras parceiras da PPGEDU/UPF.

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Docência universitária: Pressupostos teóricos e perspectivas didáticas

A intenção desta coletânea é socializar e fomentar reflexões para que a docência universitária se torne cada vez mais um objeto de estudo, pesquisa e teorização. Teorizar não no sentido de elaborar um discurso abstrato, formal, estéril e alheio à realidade; teorizar no sentido de ver a realidade por “outro olhar”, por “outro ângulo”, por “outra perspectiva”, por outro enfoque. É essa teorização que evita o que foi diagnosticado por Nóvoa de “lógica excesso-pobreza”: excesso de retórica política, excesso de linguagens dos especialistas internacionais, excesso do discurso científico-educacional; pobreza das políticas educativas, pobreza dos programas de formação de professores, pobreza das práticas pedagógicas. Os textos que compõem a coletânea têm a pretensão de contribuir para que docentes, gestores, especialistas, mestrandos e doutorandos em Educação, possam teorizar sobre suas próprias práticas e sobre as perspectivas didáticas que estão sendo desenvolvidas nas aulas universitárias nas diversas experiências formativas.

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Educar o educador: Reflexões sobre a formação docente

A formação docente tem sido tema das discussões recentes em torno do problema educacional. Tais discussões têm produzido uma vasta literatura e fomentado a elaboração de diversas abordagens sobre o assunto. Como afirma António Nóvoa (2000, p. 15), nos últimos trinta anos “a literatura pedagógica foi invadida por obras sobre a vida dos professores, as carreiras e os percursos profissionais, as biografias e autobiografias docentes ou o desenvolvimento pessoal de professores”. Toda essa produção deslocou os professores para o centro dos debates educativos; com isso, a formação docente tornou-se “problemática de investigação” de muitas pesquisas. Ao tornar-se objeto de investigação, a formação docente deu surgimento a uma diversidade de teorias e práticas pedagógicas cujas preocupações geraram uma pluralidade de concepções que valorizam a experiência vivida dos profissionais da educação e ressaltam a centralidade da formação docente no debate das políticas educacionais. O intuito do presente livro é o de contribuir para o desenvolvimento desse debate, destacando alguns temas que são considerados indispensáveis para se Educar o educador. Nos oito capítulos que compõe o livro os autores discutem sobre os seguintes temas relacionados a formação docente: os professores e suas histórias de vida, a formação de professores reflexivos, a relação entre conteúdo e método, a tensão entre teoria e prática, o ensino e a aprendizagem no ensino superior, a relação entre Universidade e escola pública, currículo e diversidade cultural, formação continuada e educação ambiental.

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Leituras sobre Hannah Arendt: Educação, filosofia e política

Esta coletânea é um convite para conhecer e aprofundar temas e problemas cruciais abordados por Hannah Arendt (1906–1975), considerada uma das pensadoras mais lúcidas do século XX. Os textos aqui reunidos aproximam autores, cujo interesse comum é discutir, da referida autora, temas como filosofia, política e educação. Por meio de sua obra se pode, sem dúvida nenhuma, acessar a uma das críticas mais contundentes acerca do modo como a política, a educação e até mesmo a filosofia foram concebidas no século XX. Hannah Arendt é uma autora polêmica e ao mesmo tempo extremamente criativa, pois oferece ao leitor condições para entender os fenômenos que aconteceram em outros tempos e dessa forma repensar completamente o significado de temas contemporâneos.

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(Des)construção da universidade na era do “pós”: Tensões, desafios e alternativas

Esta coletânea põe em destaque a relevância da Universidade, uma instituição quase milenar, que sob o efeito atordoante de diferentes impactos sociais (econômicos, políticos e culturais), procura resguardar, em difíceis condições, o compromisso com a produção e a socialização do conhecimento. Almejamos que a leitura dessas páginas possa inseminar novas ideias, trazer novas perguntas, enfim, abrir outros horizontes de compreensão dessa problemática (des)construção da Universidade.

Estamos, sem dúvida, diante de um cenário de transformações que, a rigor, busca driblar os propósitos primeiros de uma universidade voltada ao ensino, pesquisa e extensão. Enfatiza-se, cada vez mais, a disputa por um padrão civilizatório que aposta na eficiência pragmática da formação em nível superior. Não sem motivos, cria-se “um perfil de profissional competente tecnicamente e inofensivo politicamente”, situação que, por si só, já denuncia o caráter subserviente que orienta a operacionalização do âmbito universitário. Em geral, esses e outros dilemas permeiam a crise institucional da universidade na era do “pós”. Sob essa pressão irrompem tensões, desafios e, importa sublinhar, alternativas, aspectos que sob perspectivas diferenciadas são discutidos nos artigos que compõem esta coletânea

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Epistemologias da docência universitária

Esta coletânea é um convite para conhecer e aprofundar temas e problemas relacionados às epistemologias da docência universitária. Trata-se de um conjunto de estudos ancorados em autores clássicos da epistemologia, sociologia e da educação tais como: Karl Popper, Gaston Bachelard, Thomas Kuhn, Zygmunt Bauman, Edgard Morin, António Nóvoa, Maurice Tardif, Selma Garrido Pimenta, Boaventura de Sousa Santos, Richard Berstein, Anthony Giddens, John Dewey, Pierre Bourdieu, Stephen Ball, Robert Blanché dentre outros. Os textos têm a pretensão de contribuir para que docentes, gestores, especialistas, mestrandos e doutorandos em Educação, possam teorizar sobre as concepções de docência e sobre as epistemologias que fundamentam suas práticas pedagógicas nas universidades.

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Leituras sobre John Dewey e a educação

Esta coletânea é um convite para conhecer e aprofundar temas e problemas cruciais abordados por John Dewey (1859–1952), considerado um dos mais importantes filósofos e educadores do século XX. Dewey contribuiu imensamente para a metafísica, a epistemologia, a filosofia da mente, a filosofia da ciência, a filosofia da arte, a filosofia da educação e a filosofia social. Ele concebia o aprendizado como um processo continuo que dura a vida inteira e para tanto, a educação tem um papel imprescindível durante toda a vida humana, uma vez que nosso filósofo/educador acreditava que o mais significativo de um aprendizado é a solução habilidosa de problemas.

A educação para Dewey não é um processo que se limita ao âmbito formal da escolarização. Em Democracia e educação, ele faz uma distinção entre educação no sentido geral e a educação formal. Esta (educação formal) é um ambiente controlado e simplificado, onde são simuladas situações sociais para que jovens e crianças possam ser estimulados e guiados para a solução de problemas. A educação geral, por sua vez, resulta das interações normais e pessoais de pessoas que convivem em um determinado contexto.

O grande erro, diria Dewey, reside no falso pressuposto concebido por muitos de que a capacidade de aprender tenha atingido um estágio final de maturação e que, portanto, em uma determinada fase, não há mais necessidade de modificação. Para nosso filósofo/educador todos nós precisamos de educação ao longo da vida, porque a necessidade de buscar uma melhor solução de problemas é um desafio que nunca se esgota.

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Leituras sobre Richard Rorty e a educação

O neopragmatismo de Rorty tem sido considerado uma das posições filosóficas que têm procurado enfrentar os impasses gerados pela filosofia moderna enquanto “metafísica da subjetividade”. Devedor da virada linguística e da virada pragmática, responsável por uma leitura completamente diferente e original dos clássicos do pragmatismo americano (Pierce, James e Dewey), articulador de elementos extraídos do pensamento de filósofos americanos contemporâneos (Quine, Davidson, Kuhn, Sellars e Putnam) e dos “três filósofos mais importantes do século XX” (Wittgenstein, Heidegger e Dewey), Rorty tem a pretensão de “descrever” as relações entre homem e meio ambiente seguindo uma linguagem naturalista. Com isso, ele pretende escapar do essencialismo da teoria da subjetividade moderna (“metafísica da subjetividade” na linguagem heideggeriana) que se estruturou no modelo epistemológico da relação sujeito/objeto. Conforme ele mesmo escreve em Filosofia e o espelho da natureza,

“do ponto de vista educacional, enquanto oposto ao epistemológico ou tecnológico, o modo como as coisas são ditas é mais importante que a posse de verdades. […] Como ‘educação’ soa um tanto prosaico demais, e Bildung um tanto estrangeiro demais, irei usar ‘edificação’ para representar esse projeto de encontrar modos novos, melhores, mais interessantes, mais fecundos de falar”.

Que a presente coletânea possa ser uma contribuição para encontrar novas e produtivas formas de “redescrever” a educação.

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Alexandre Hahn
GEPES / UPF

Mestrando em educação e colaborador do grupo GEPES/UPF