Genial
É óbvio
Você já parou pra pensar que tudo — tudo mesmo — que a gente acha ou considera óbvio, um dia já foi absurdamente genial?
A roda, um parafuso, fogo, luz. Todas coisas que estão presentes em praticamente todas as coisas do seu dia.
O elevador. Aquele que você espera para subir até o andar da sua casa, do seu trabalho.
O primeiro registo que temos sobre um elevador é de 336 a.C(!!!).
Arquimedes — o mesmo que te fez ficar em recuperação no colégio pelo Princípio de Arquimedes a.k.a Lei do Empuxo — foi a primeira pessoa a quem a invenção foi creditada.
Mesmo que ele não tenha vivido no período do seu registro original.
O que importa é que o elevador nem sempre foi essa coisa banal — e, por que não, irritante? Afinal, é uma merda ter que aguentar as pessoas usando elevador para descer um andar.
O elevador, na Roma antiga, foi um objeto revolucionário. Eles eram diferentes, claro, abertos e baseados em tração humana ou animal. E, além disso, eram prioritariamente usados para a construção civil.
Foi só no século 18 que os elevadores começaram a ser usados para transporte humano.
Um dos primeiros registros vem da França. Luís XV havia construído um elevador que o levava do seu aposento, no primeiro andar, até o quarto de sua amante, no segundo.
Luís XV, seu safadinho.
Mas vamos pular um pouco.
Vamos pular até 1852, quando Elisha Otis criou o freio de segurança, rendendo a ele o título de Pai do Elevador Moderno. De fato, um ótimo título para se ter.
Isso é muito genial.
Antes disso, se o elevador caía, já era.
Claro, as cadeiras voadoras, como alguns franceses chamavam, evoluíram ainda mais e, hoje, você não passa um dia sequer sem usá-los.
E é exatamente esse o ciclo da vida das ideias.
Ser genial -> Se tornar banal.
Só o que dá certo se torna banal.
O aniversário é nosso mas quem ganha o presente é você.
Sim, isso já foi genial.