Genial

É óbvio

Bruno Ritzel
Ghost Writers

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Você já parou pra pensar que tudo — tudo mesmo — que a gente acha ou considera óbvio, um dia já foi absurdamente genial?

A roda, um parafuso, fogo, luz. Todas coisas que estão presentes em praticamente todas as coisas do seu dia.

O elevador. Aquele que você espera para subir até o andar da sua casa, do seu trabalho.

O primeiro registo que temos sobre um elevador é de 336 a.C(!!!).

Arquimedes — o mesmo que te fez ficar em recuperação no colégio pelo Princípio de Arquimedes a.k.a Lei do Empuxo — foi a primeira pessoa a quem a invenção foi creditada.

Mesmo que ele não tenha vivido no período do seu registro original.

O que importa é que o elevador nem sempre foi essa coisa banal — e, por que não, irritante? Afinal, é uma merda ter que aguentar as pessoas usando elevador para descer um andar.

O elevador, na Roma antiga, foi um objeto revolucionário. Eles eram diferentes, claro, abertos e baseados em tração humana ou animal. E, além disso, eram prioritariamente usados para a construção civil.

Foi só no século 18 que os elevadores começaram a ser usados para transporte humano.

Um dos primeiros registros vem da França. Luís XV havia construído um elevador que o levava do seu aposento, no primeiro andar, até o quarto de sua amante, no segundo.

Luís XV, seu safadinho.

Mas vamos pular um pouco.

Vamos pular até 1852, quando Elisha Otis criou o freio de segurança, rendendo a ele o título de Pai do Elevador Moderno. De fato, um ótimo título para se ter.

Isso é muito genial.

Antes disso, se o elevador caía, já era.

Claro, as cadeiras voadoras, como alguns franceses chamavam, evoluíram ainda mais e, hoje, você não passa um dia sequer sem usá-los.

E é exatamente esse o ciclo da vida das ideias.

Ser genial -> Se tornar banal.

Só o que dá certo se torna banal.

O aniversário é nosso mas quem ganha o presente é você.

Sim, isso já foi genial.

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Bruno Ritzel
Ghost Writers

Meu avatar não é uma imagem meramente ilustrativa. Dizem que eu escrevo no @LiztBR