Esse texto contém uma grande aposta, algumas tendências e um alerta para mentirosos.

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5 min readSep 20, 2021

📗 ESG e a importância de pensar questões ambientais no seu negócio

Você deve estar aí pensando: ok, mas esses são produtos de nicho,como e porque eu deveria abordar estes aspectos na minha empresa? Pois então, vamos falar da sigla que está bombando no mundo dos negócios, o ESG (traduzido do inglês: ambiental, social e governança, respectivamente). O termo surgiu em 2004 em uma publicação desenvolvida pelo Pacto Global da ONU, mas suas raízes voltam aos Anos 70, precisamente ao conceito de desenvolvimento sustentável. Em 2020, o ESG se popularizou, ganhando destaque nas buscas do Google Trend e nos investimentos. A gigante BlackRock, maior empresa de gestão de investimentos do mundo, afirmou que não vai mais investir em empresas que emitem gás carbônico e outros investidores seguem o mesmo caminho.

Além disso, de acordo com um estudo da Capgemini, 57% dos consumidores entre 18 e 24 anos escolhem marcas sustentáveis e 77% dizem que a sustentabilidade aumenta sua fidelidade às marcas. Tanto investidores, quanto consumidores demandam, cada vez mais, uma postura responsável das empresas. Assim, reduzir impactos ambientais e até revertê-los deixou de ser algo de nicho e tornou-se fundamental para todos negócios que querem sucesso. E, aqui no Brasil, algumas marcas como IFood e Hering já estão tomando esta frente.

Bora se adiantar também e conferir como aplicar o ESG por aí, letra por letra? O “E” lida com aspectos como gases estufa, resíduos, recursos hídricos e biodiversidade. Pense no seu processo de produção ou no de seus fornecedores e busque formas de reverter os impactos ambientais. Já o “S” representa questões sociais, como diversidade (quem lembra do Head de Diversidade que abordamos na última News?), equidade, inclusão e, até mesmo, privacidade e proteção de dados Finalmente, o “G”, governança, foca em práticas que alinhem interesses da empresa e dos stakeholders.

Mas e aí, como a sua empresa está nestes pontos? Não sabe por onde começar? No início pode ser um pouco difícil buscar soluções; por isso, as Startups que auxiliam na aplicação do ESG vêm se destacando no mercado. Vale a pena buscar uma parceria e se jogar, afinal além de aumentar seus lucros, você vai estar contribuindo com o planeta.

🍂 Trend Alert: Terrapy

Que a sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço no mercado, a gente já sabe. Mas uma nova tendência promete se destacar ainda mais, é a chamada Terrapy. Ficou curioso? O termo vem da união das palavras Terra e Therapy, assim, foca em ultrapassar o conceito de sustentabilidade e manutenção de recursos naturais, visando regenerar o planeta. Em uma pesquisa realizada com 3 mil consumidores, 80% deles afirmaram preferir o termo regenerativo ao sustentável, justamente por achá-lo mais ativo. A verdade é que após a publicação do relatório do IPCC, ficou claro que nosso planeta vive uma situação bastante grave. Estamos no caminho para atingir 1,5°C de aquecimento global antes do previsto, mas ainda é possível não ultrapassar esta marca, porém para isso precisamos de mudanças transformadoras.

O agronegócio, por exemplo, é considerado por muitos um vilão do meio-ambiente, entretanto ele também pode ajudar na preservação com a agricultura regenerativa. Vale ressaltar que o método além de ajudar o planeta, é até 78% mais rentável que o convencional. Além disso, a Carbonomics (economia de carbono) vem recebendo cada vez mais investimentos. Em setembro deste ano, a companhia canadense Carbon Engineering introduz um protótipo de planta que remove uma tonelada de Carbono ao ano. E claro, essa tendência também chegou na moda. A marca londrina Post Carbon Lab criou um revestimento para roupas que utiliza algas e cianobactérias para absorver carbono e emitir oxigênio. E, tem mais iniciativas na área, vem conferir.

🤥 Cuidado com o Greenwashing: os consumidores estão atentos

Em meio ao boom do ESG, muitas marcas optaram por intitularem-se sustentáveis, amigas do meio ambiente, entre outros termos; sem, de fato, agirem de acordo. Isso é o que chamamos de Greenwashing ou lavagem verde. Recentemente, Greta Thunberg criticou as falsas promessas de grande parte da indústria da moda, chamando a atenção para o Greenwashing. E, a verdade é que a Gen Z está cada vez mais bem informada, não se deixando levar facilmente por discursos vazios. Com isso em mente, o IDEC lançou uma pesquisa denominada Mentira Verde, trata-se de um manual de dicas para identificar rótulos enganosos. E tem mais, a University College Dublin está usando Inteligência Artificial para desenvolver o GreenWatch, uma ferramenta para investidores verificarem se as empresas realmente seguem o ESG ou se fazem Greenwashing. Moral da história, não vale manipular a verdade.

💥 Atenção para o boom dos brechós

A Renner, simplesmente a maior varejista de moda brasileira, anunciou mês passado a compra do Repassa, uma espécie de brechó online. Estranho? Nem um pouco, o ramo dos produtos de segunda mão cresce 25x mais rápido que os novos e já movimenta 7 bilhões anuais no Brasil, podendo chegar aos 35 bilhões em 4 anos. Além de, certamente, aumentar seu lucro; assim a Renner se alinha às práticas de ESG e reforça seu posicionamento digital, já que o Repassa nasceu na internet e é muito forte neste meio. Entretanto, parece que o brechó vai expandir ainda mais com a nova gestão, isto é, o Repassa inaugurou sua primeira loja na última sexta-feira (27) no Boulevard Shopping BH. Será que é a primeira de muitas?

💻 Momento LinkedIn

Você já ouviu falar nos Green Jobs? Acredita-se que milhares de novos empregos vão surgir na Green Economy, afinal as empresas precisam de profissionais qualificados e prontos para as práticas ESG. Com isso em mente, o governo escocês acaba de lançar o Green Jobs Workforce Academy, uma plataforma focada em informações, dicas, treinamentos e carreiras verdes. Além disso, eles já divulgaram no site 135 novos Green Jobs no país, visando construir uma economia Net Zero, cortando as emissões de carbono. Confira no World Economic Forum algumas habilidades que se destacam na economia verde e busque alguns cursos para dar um up no seu LinkedIn.

👀 E por falar em Linkedin quem quiser espiar o que os heads da FFWD tem falado nessa rede:

Não é green, mas é fresh: nossa head de conteúdo Bárbara Freitas compartilhou dicas para buscar tendências e estar conectado com as trend topics de toda a internet.

🍿Pega a pipoca!

No ritmo de transparência, recentemente descobrimos uma serie documental disponível na Netflix, que mostra os bastidores dos grandes clássicos do cinema americano. Quer saber as dificuldades enfrentadas? Detalhes da equipe de produção? Como foi feito? Vale a pena assistir! De Forrest Gump à Uma Linda Mulher, diversas revelações e momentos de superação para conquistar as bilheterias e entrar para a história do cinema.

💡Se liga na ideia!

A Luíza Brando (@bbrandis) faz um conteúdo super legal sobre veganismo, sustentabilidade e consumo consciente. Ela traz referências vintages, colagens, músicas antigas, narradores e etc., conectando passado, presente e futuro de uma forma mega criativa. Vale muito a pena conferir algumas publicidades que ela fez em parceria com marcas como a Insecta Shoes e a Creamy, o resultado é encantador.

⭐ Falando em creators, a sua marca já trabalha com influenciadores digitais? Como essa parceria pode ser melhor aproveitada para a construção da marca?

Vem conhecer a Contentic, empresa especializada em criar ações com influencers para marcas como a sua.

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