Confraria Sexual
Eu tenho uma amiga que curte uns lances diferentes, como eu.
A onda dela é ser arranhada na parte externa da coxa e do braço (e pelo amor de Deus, eu daria um braço para ficar o dia inteiro arranhando aquelas coxas).
Pois bem, a gente tem um lance, sabe?
Eu a arranho nas coxas e ela deixa que eu goze em cima dela.
Na verdade, gozamos ao mesmo tempo.
Tudo na maior classe.
Sem sujeira.
Na real, ela meio que funciona como minha modelo vivo.
E eu funciono, mais ou menos, como um arranha-gato.
Os dois saem ganhando (ou perdendo) na mesma medida.
Ao mesmo tempo que nos envergonhamos de nossas taras, nos excita formar uma confraria de escravos sexuais prontos à saciar nossos prazeres mais secretos.
Malandramente.
Ninguém precisa saber.
Na verdade, ninguém desconfia que por algum motivo estranho a nós mesmos, substituímos o sexo por atenção concentrada em algumas partes de nossos corpos.
De vez em quando eu não aguento de tesão eu gozo nos peitos dela.
Tudo bem, ela diz, o orgasmo é a expressão da alma.
Eu também gozo com você me arranhando, diz ela.
Na verdade ela “ejacula” tem vergonha disso.
Eu acho lindo.
Ela ejacula muito forte apenas com os meus arranhões.
Somos seres bem estranhos, ela diz.
Deixei as unhas crescerem.
Hoje é o dia de visita dela.
Desculpe, estou correndo pois preciso me preparar emocionalmente.
As taras exigem muito de nós.
Depois a gente conversa melhor.