Salmo 34,
o fetiche divino

Gustavo Nering
Gotas Salmíficas
Published in
2 min readApr 16, 2015

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Ok, fetiche talvez seja ir um pouco longe. Talvez vulgar demais até pra Deus. Piora se a palavra tem forte conotação sexual — e Deus e sexo não são coisas que caminham muito bem na religião cristã [ocidental] (Santo Agostinho que o diga). Mas as outras palavras que vem na minha mente também não são muito, digamos assim, positivas: obsessão, compulsão, uma queda por, uma necessidade imensa de estar por perto de, uma preocupação intensa pelos de coração quebrado. Se não fosse Deus, seria doença.

Ou foco, muito foco.

É fato que Deus é perfeito e perfeitamente bom e altruísta. Qualquer compulsão, obsessão ou fetiche é mera metáfora literária pra ilustrar o quanto Deus se preocupa com aqueles cujo espírito está em pedaços. E a metáfora faz sentido porque Deus “guarda os ossos” do justo, Deus trabalha o tempo todo e se preocupa pelos Seus mesmo em meio suas adversidades, “de tudo o Senhor o salvará.”

Existe uma certa predileção divina pelos menores, mais fracos. Deus simpatiza com aqueles que precisam de ajuda. E os Salmos não esquecem de sublinhar esse fetiche divino.

Pra terminar com uma frase de efeito, e adaptando o apóstolo Paulo: Deus não só quer os fracos como os faz fortes.

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Gustavo Nering
Gotas Salmíficas

UX/UI Designer na BairesDev. Fundador do Benefi: justificando design economicamente.