A medicina antes e depois dos smartphones

Dasa
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2 min readJun 29, 2018

Era uma vez uma sociedade sem smartphones. Isso começou a mudar depois do dia 29 de junho de 2007, quando a primeira versão do iPhone foi lançada, com grande repercussão internacional. Apesar do marco criado pela emblemática figura de Steve Jobs no dia em questão, outras marcas como Ericsson e BlackBerry já produziam celulares inteligentes antes disso.

Pouco mais de uma década se passou, mas a sensação é que os smartphones transformaram nossas vidas em uma escala “100 anos em 10”.

Como os Smartphones mudaram a medicina?

A praticidade de ter acesso à internet em nossos aparelhos celulares facilitou diversas atividades em prol da saúde. Existem, por exemplo, diversos aplicativos com objetivo de melhorar nossa saúde.

Poderíamos citar apps para dietas, fitness, controle de diabetes, lembretes para tomar medicação e acompanhamento de ciclo menstrual. Mas já é possível usar aplicativos como ferramentas médicas.

A FDA (agência reguladora de alimentos e remédios dos EUA) já aprovou o uso de apps que realizam eletrocardiogramas, por exemplo. Com apenas um aparelho mobile conectado a alguns gadgets é possível realizar uma versão simplificada e ‘caseira’ do exame.

Outro benefício sentido ao longo dos últimos anos é a facilidade de armazenamento de informação. Uma onda de sistemas de bioestatística se apropriaram dos smartphones para facilitar a leitura de dados. Ao contrário do que ocorria no período pré-smartphone, os médicos podem conhecer o histórico do paciente de forma otimizada.

Um estudo publicado na revista científica Journal of Neurosurgery, demostrou que os aparelhos mobile podem baratear e facilitar as neurocirurgias. Ao utilizarem um adaptador para integrar um smartphone ao endoscópio, os pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo conseguiram simplificar um procedimento complexo e de alto custo.

Claro que o mau uso da tecnologia também fez com que doenças se proliferassem. Problemas oftalmológicos e psicológicos são atribuídos aos smartphones. A utilização adequada, porém, pode resultar em saltos na qualidade de vida.

De dicas de alimentação a cirurgias cerebrais, os smartphones podem ser úteis. Engraçado pensar que em apenas 11 anos tantas possibilidades surgiram e se desenvolveram. Podemos esperar grandes acontecimentos para os próximos anos. E uma coisa é certa, a inovação virá na velocidade de um clique.

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