Hackers resolvem agir pela qualidade de vida dos diabéticos

Dasa
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1 min readAug 13, 2018

Em junho do ano passado chegou ao mercado um produto chamado MiniMed 670G. O nome talvez seja ruim, mas é um equipamento revolucionário. Monitora a glicose no sangue permanentemente, injeta insulina quando necessário. Uma mudança radical na vida de diabéticos em todo o mundo. Desde então outros, similares, começaram a aparecer.

O produto não nasceu da indústria farmacêutica. Nasceu, na verdade, de um engenheiro cujo filho pequeno tinha diabetes. Ansioso com uma possível queda de açúcar na escola, escreveu um programinha que mandava um alerta, do monitor do menino para seu smartwatch. Com esta base, outra programadora escreveu um app que pudesse calcular, a partir do monitor, quanto de insulina seria necessário a cada momento. Foi com o trabalho de um terceiro programador que estes softwares foram ligados a uma bomba de insulina.

A maior revolução nas últimas décadas no tratamento de diabetes nasceu do trabalho de hackers.

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