Product Discovery: dicas da nossa Product Manager para fugir de anti-padrões

“Anti-padrões é uma prática comum, porém inefetiva e contra-produtiva para um problema recorrente”. Essa definição foi dada por Andrew Koenig, desenvolvedor e escritor. No entanto, profissionais de Product Discovery e Programação no geral costumam ter opiniões opostas sobre o assunto.

O que é natural…Afinal, há situações que podem ser resolvidas com soluções similares. Por outro lado, se basear em generalizações nem sempre traz os melhores resultados, né? No trabalho e fora dele.

Pensando nisso, chamamos a Fabi Varejão, nossa Group Product Manager, para falar com mais propriedade sobre esse tema “polêmico”. Ela também tem várias dicas para aumentar sua confiança na hora de fugir do convencional.

Anti-padrão em Product Discovery: o que é?

Antes de tudo, queremos deixar claro que esse termo apresenta significados diferentes dependendo da área de atuação.

No entanto, em Product Discovery, ser anti-padrão é “tudo aquilo que as pessoas padronizam como sendo “bala de prata”, como sendo a resposta para todos os problemas. É como você olhar para uma doença e achar que a dipirona é a solução para tudo e todos”, define Fabi.

Só que essa atitude acaba recebendo uma conotação negativa em certos casos, chegando até ser considerada uma má prática pela galera. Afinal, “criar padrões em cima do desenvolvimento de produtos vai contra as regras de ser adaptável, flexível e especialista em clientes”, acrescenta nossa Group Product Manager.

Portanto, o primeiro passo é sair da sua bolha….

Em busca do desconhecido, da liberdade, da ousadia!

“Muitas vezes, a gente se coloca numa posição de quem acha que conhece tudo e que sabe o certo e o errado. No entanto, o Product Discovery tira a gente dessa zona do achismo e nos aproxima de quem usa o nosso produto, que é o(a)cliente. Dessa forma, entendemos suas dores e necessidades, além do que faz ou não sentido.”, diz Fabi.

Para cultivar mais empatia pelas pessoas e compreender suas reais expectativas em relação ao produto, aqui mergulhamos diariamente na vida dos brasileiros, sempre buscando criar caminhos inovadores que atendam aos seus sonhos e necessidades. O objetivo final é sempre promover uma experiência excepcional para os nossos usuários, afinal de contas, pra OLX Brasil, #UmaBoaExperiência é a que fica!

Por isso, se abra para novas fontes de inspiração.

Cada ser humano abriga um cosmos infinito de invenções, vivências e conhecimentos — inclusive você! Quando passamos a usar essa pluralidade como fonte de inspiração ao invés de comparação, acontece uma fusão de perspectivas e chegamos em ideias completamente autênticas.

Até por isso é tão importante promovermos maior inclusão das pessoas que fazem parte dos recortes de diversidade e suas interseccionalidades dentro das empresas. Aqui na OLX Brasil, por exemplo, temos o NÓS, o nosso coletivo de Diversidade e Inclusão que promove ações e discussões para o desenvolvimento de um ecossistema em tecnologia com mais equidade.

Dessa forma, saímos da nossa bolha diariamente, durante a troca de conhecimento que temos com nossos colegas de trabalho. Esse intercâmbio de ideias e experiências só enriquecem nossos projetos.

Para a Fabi, “ao ter um repertório grande, você saberá usar a melhor ferramenta, no melhor momento, dentro do seu cenário. É muito importante para quem está nessa carreira, se cercar de teoria, mas mais para construir seu pensamento crítico e flexibilidade em saber o que e quando utilizar. Isso nos ajuda a fugir dos anti-padrões”.

Só não se esqueça que tudo é questão de equilíbrio

É aquele ditado, né? Nada em excesso faz bem. Para o produto é a mesma reflexão. Até porque, se você focar demais no repertório e opinião de outras pessoas, você não terá espaço para chegar nas suas próprias conclusões.

Além disso, precisamos deixar um pouco o nosso ego criativo de lado e darmos voz para quem usa nossos produtos. De forma geral:

“Precisamos construir um repertório de conhecimento, seja de benchmark, de framework, de melhores práticas e mesmo dos anti-padrões para justamente evitá-los na hora de tomarmos decisões. No entanto, não se apegue a frameworks como se fossem as únicas soluções, se abra para novas alternativas, ” encerra Fabi.

No fim, é tudo sobre gente, né? É sobre mantermos nossa mente e coração abertos para a conhecer e aprender sobre outras pessoas. Independentemente de quem sejam, do que acreditam, com quem se relacionam.

Pelo menos aqui é assim! Uma comunidade plural, unida por um propósito único e desafiador: empoderar pessoas a realizar seus sonhos reinventando o nosso modelo de consumo. E aí, topa transformar o Brasil com a gente?