6 portais de comunicação independente que discutem a pauta racial durante o ano todo

Thaynara Santos
Guia Livre
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3 min readNov 25, 2021
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“Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. A frase do espanhol Jorge Agustín de Santayana y Borrás, filósofo e poeta do século 20 é a que melhor expressa a ideia deste texto.

Desde 2011, novembro é o mês da consciência negra. Religiosamente o dia 20 é transformado em um dia de celebração da resistência da população negra no Brasil.

Todos sabemos que a data é extremamente importante para a manutenção da memória e da história dos africanos escravizados que foram forçados a uma vida de dor e trabalho, além de contribuírem na construção cultural brasileira.

Mas e depois do dia 20 de novembro? Como conheceremos as danças, as músicas, as religiões afro-brasileiras, a culinária, a moda, a literatura, entre outras coisas que resgatam nossa herança africana?

E quando vamos refletir sobre as sequelas da escravidão que hoje em dia se apresentam no racismo institucional e estrutural?

Precisamos discutir sobre consciência negra todos os dias para não repetirmos os erros do passado.

https://favelaempauta.com/
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O Favela em Pauta é resultado da experiência de três jornalistas do Rio de Janeiro na cobertura dos impactos das Olimpíadas de 2016 nas favelas da cidade para o jornal britânico The Guardian.

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O portal Blogueiras negras é organizado por mulheres negras e afrodescendentes que se reuniram em torno das questões da negritude, feminismo e da produção de conteúdo.

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O Site Negrê é um projeto idealizado como Trabalho de Conclusão do Curso Abdias Nascimento — Comunicação e Igualdade Racial, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce). O projeto tem como fundadoras as jornalistas negras e cearenses Larissa Carvalho e Sara Sousa. O lançamento do portal aconteceu no dia 18 de julho de 2020.

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A Alma Preta é uma agência de jornalismo especializada na temática racial. O objetivo da organização é construir um novo formato de gestão de processos, pessoas e recursos através do jornalismo qualificado e independente. A agência começou em 2015 como um coletivo de universitários e comunicadores negros, que perceberam desde jovens a necessidade de produzir pautas antirracistas no Brasil.

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A Geledés Instituto da Mulher Negra é uma organização de sociedade civil fundada em 30 de abril de 1988 e se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigente na sociedade brasileira.

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A Revista Afirmativa acredita e se debruça na produção de um jornalismo de qualidade, popular, diverso e humanizado, que renega o apelo sensacionalista e estereotipado de representação das camadas populares.

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Thaynara Santos
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Encontrei nas letras meu lugar no mundo. Sou Ponciá e Maria-Nova. || Facebook, Instagram e Twitter: @thaycsgomes