As redes para busca de relacionamentos — dos dados ao risco.

Lara Morgado
Guia Livre
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4 min readNov 22, 2021

Os aplicativos de relacionamento eram populares antes da pandemia de covid-19, mas o isolamento forçado provocou um verdadeiro “boom”. Embora esses aplicativos tenham ajudado muitas pessoas, também acabou por colocar outras em risco em cenários que facilitam assédio e até mesmo outros crimes.

1 — 5 milhões de pessoas pagam para usar o Tinder — NEGOCIOS

5 milhões de pessoas pagam para usar o Tinder — Época Negócios | Tecnologia (globo.com)

Dados mostram que cada vez mais usuários pagam serviços de assinatura para aumentar suas chances de match no Tinder. Os dados são do Match Group, companhia americana que controla o aplicativo, e demarcam um grande crescimento: no ano anterior eram “apenas” 1,5 milhão de assinantes.

2–60% dos brasileiros fazem uso de aplicativos de relacionamento — Pesquisa Happn Brasil.

60% dos brasileiros fazem uso de aplicativos de relacionamento — Edição do Brasil (edicaodobrasil.com.br)

Pesquisa Happn Brasil fez o levantamento mostrou que 60% fazem uso desses aplicativos no país. No entanto, apesar de toda a facilidade de acesso, as plataformas podem oferecer risco, sendo preciso cautela.

A pesquisa também apontou que 20% encontraram o atual ou o último parceiro em redes sociais, sites ou em aplicativos de relacionamento. O amor ou encontros nem sempre são a prioridade dos usuários, tendo em vista que 71% das pessoas disseram que fazer amigos é a principal razão para se arriscar no mundo dos aplicativos de relacionamento. O segundo e terceiro objetivos são encontrar relacionamentos casuais (45%) ou sérios (40%).

No que diz respeito a oficialização do relacionamento, por ordem de importância, o levantamento apurou que 70% dos brasileiros consideram a personalidade do parceiro como fator mais importante, enquanto que 55% acreditam que a química entre os dois conta mais. Apenas 25% consideram o sexo como aspecto determinante.

3- Deu match: o que jovens têm a dizer sobre flerte e relacionamento na pandemia? — Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos

Relacionamento na pandemia: estudo mostra mudanças — PUCRS — Portal

Para entender o que jovens de Porto Alegre de 18 a 25 anos pensam sobre as formas e possibilidades de se relacionar nesse período, estudantes da disciplina de Projeto de Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos elaboraram um estudo que trouxe insights e descobertas interessantes.

“A ideia era entender como estava a percepção dessas pessoas sobre a pandemia e de que forma o comportamento delas mudou nesse período, e nossos resultados foram muito interessantes”, comenta Phillip Peitz, um dos realizadores da pesquisa, que complementa: “Foi legal perceber, por exemplo, que mulheres e jovens mais velhos, entre 22 e 25 anos, demonstraram uma maturidade maior em relação aos relacionamentos”.

4 — Como as redes sociais podem afetar a qualidade do relacionamento — TELAVITA

As Redes Sociais e Suas Influências no Relacionamento | TelaVita

E foram essas situações corriqueiras que motivaram o estudante de jornalismo Russel Clayton da Universidade de Missouri montar um estudo aprofundado sobre as redes sociais, o comportamento dos casais e sua influência. E sabe a qual conclusão ele chegou? As redes sociais destroem relacionamentos!

5 — O lado sombrio dos aplicativos de relacionamento — BBC News Brasil

O Tinder, aplicativo de relacionamento mais baixado do mundo, alcançou a marca de 3 bilhões de swipes (quando o usuário desliza a foto de um pretendente para a esquerda ou para a direita no intuito de curtir ou não) em um único dia, em março de 2020 — e bateu esse recorde mais de 100 vezes desde então.

Embora esses aplicativos tenham ajudado muitas pessoas a se conectar durante anos, alguns usuários alertam sobre o ambiente que criaram.

Isso vale especialmente para as mulheres, que sofrem uma quantidade desproporcional de assédio e abuso nas plataformas, na maioria das vezes por parte de homens heterossexuais.

6 — “Amor” pelos dados: o perigo que escondem os aplicativos de encontros — Gazeta do Povo.

Camila Farani: O perigo de privacidade que escondem os apps de encontros (gazetadopovo.com.br)

A coluna de Camila Farani aborda a temática trata do assunto trazendo a visão de como esse tipo de plataforma e os apps de paquera também estão sedentos pelos seus dados e aborda um pouco sobre algumas medidas já instituídas por leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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