Plataformas de fontes e dados para jornalistas
Para a produção de uma boa pauta, um jornalista precisa de fontes e dados confiáveis, principalmente agora na era das fake news. Abaixo você vai encontrar sites e plataformas seguras, onde essas informações estão disponíveis. Além disso, um resumo sobre quais dados cada uma disponibiliza.
1- Paneis de consulta de dados coronavírus no Mundo e Brasil
A Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos, disponibiliza um portal que exibe o número de casos confirmados, de mortes e de sobreviventes em todos os países do mundo. O site agrega automaticamente informações de diferentes fontes e é atualizado de hora em hora.
O Ministério da Saúde reúne os dados sobre o novo coronavírus de todas as secretarias estaduais do Brasil e atualiza o número de casos confirmados, de mortes e sobreviventes no país. As informações são divulgadas diariamente desde o início da pandemia.
Plataforma criada de forma voluntária que controla evolução a Covid-19 em todas as cidades e estados do Brasil. Além de mostrar os dados de casos confirmados, de mortes e sobreviventes, também disponibiliza o risco de colapso no sistema de saúde, o ritmo de contágio, a capacidade hospitalar e a porcentagem do isolamento social. Utilizam dados do Brasil.io e DataSUS.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro atualiza em tempo real os dados sobre o novo coronavírus no estado. O número de casos confirmados, de mortes e sobreviventes em todos os municípios podem ser consultados por meio desse painel.
Criado de forma independente pelo site Voz das Comunidades, a plataforma faz o mapeamento em tempo real do número de casos confirmados, de mortes e sobreviventes nas comunidades do Rio. Utilizam os dados da Secretaria Municipal.
Plataforma digital que faz o mapeamento de tiroteios e disparos de arma de fogo na região Metropolitana do Rio de Janeiro e de Recife. São disponibilizadas informações através de “alertas” sobre situações de risco potencial.
São quatro aletas: tiroteio com vítimas fatais; tiroteio com feridos; tiroteio sem vítimas; e múltiplos tiroteios no local.
No site da Polícia Civil do Estado do Rio, é possível obter dados sobre as delegacias e órgãos, como o nome do delegado responsável, endereço e telefone. É preciso entrar no site, ir na aba “estrutura”, “delegacia e órgãos”, e localizar o dados que está procurando. São dados importantes para apurar informações da editoria de cidade.
É uma página que disponibiliza fontes de bancos de dados abertos de mais de 400 locais do mundo. Infelizmente, nem todos os países têm leis fortes de dados abertos. É atualizada por um grupo de especialistas em dados abertos de todo o mundo, incluindo representantes de governos locais, regionais e nacionais, organizações internacionais como o Banco Mundial e numerosas ONGs.
É o principal provedor de informações geográficas e estatísticas do Brasil. Por meio do site, é possível ter acesso a população estimada no país, dados da inflação, PIB, desemprego, entre outros. Além disso, o IBGE também permite que você consulte ou crie mapas sobre os temas os temas disponíveis no portal.
Plataforma disponibiliza a localização de aldeias guarani sítios arqueológicos e terras indígenas em todo o Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai, mantido pelo Centro de Trabalho Indigenista (CTI). É possível fazer download de todos os dados em planilha.
Plataforma que disponibiliza dados mundiais sobre população, saúde, educação, acesso a serviços, política, corrupção, entre outros. É possível baixar as tabelas e visualizar os gráficos.
8- Guia de Fontes em Ajuda Humanitária
Foi planejado como uma ferramenta para facilitar a cobertura de crises humanitárias. O Guia traz os contatos de organizações, agências multilaterais e órgãos governamentais atuantes nesse tipo de cenário e de pesquisadores em centros de estudos e universidades no Brasil especializados em temas relacionados à ajuda humanitária.
Inclui também artigos e um glossário básico de termos da ajuda humanitária e do direito internacional humanitário, que procura esclarecer conceitos usados nesses campos.
Com o objetivo de ampliar a presença de vozes femininas na sociedade, a plataforma Celina, do jornal O Globo, lançou o site Fale com Elas, um banco de fontes exclusivamente formado por mulheres. É gratuito e possibilita que pesquisadores, jornalistas, estudantes e outros interessados encontrem especialistas em diferentes áreas de conhecimento. São mais de 100 fontes disponíveis.
É uma plataforma online que estabelece a comunicação entre fontes e jornalistas. O site permite que os profissionais anunciem suas pautas com o objetivo de encontrar pessoas aptas para falar sobre o assunto. É possível procurar especialistas cadastrados no banco de dados do projeto para fazer as matérias. A ferramenta tem três versões: a básica, que é gratuita; fonte profissional, por R$ 19; e a fonte premium, R$ 49.
