Editorial

A cada dois anos, a memória do eleitor é sempre desafiada a se exercitar e, não raro, a habitual crítica à sua limitação fica sempre em voga. Na era da informação, tempos marcados pela geração e circulação intermitentes de dados a mente do cidadão fica ainda mais embaçada.

A proposta deste Guia é munir o leitor de informações que dificilmente estarão disponíveis concentradas num mesmo canal. Cada perfil foi traçado a partir do levantamento da atividade parlamentar (projetos de lei, participação em comissões e votações), dos escândalos noticiados, das relações estabelecida das com outros indivíduos, com grupos sociais, entidades e instituições (ou seja, seus doadores, aliados, amizades notórias, rivalidades, colaborações políticas e reduto eleitoral), além do monitoramento de fake news. Recursos auxiliares à visualização e interpretação dos dados entram como forma de pôr em prática a teoria tratada nas aulas: nuvem de palavras, gatekeeping, gatewatching, Big Data, redes sociais, checagem de dados são alguns dos tópicos abordados no semestre que pavimentaram o percurso investigativo que encerra este trabalho final da turma.

Os colegas lançaram mão de ferramentas de Big Data disponíveis na Web para construir um próprio para a turma, com o apoio de procedimentos de pesquisa online mais convencionais, através de mecanismos de pesquisa, portais de notícia e páginas institucionais e pessoais. O trabalho do editor reproduziu essas operações agora com o intuito de chegar ao panorama que se segue…