Eduardo Paes
DEM (Candidato a Governador)
Vice: a definir
Coligações: PDT, PSD, PTB, PRB, PHS, PCdoB, PP e PROS
ATIVIDADE POLÍTICA
Natural do Rio de Janeiro e bacharel em Direito pela PUC-Rio, Eduardo da Costa Paes, chegou a fazer figuração em novelas da Rede Globo na juventude. Iniciou sua carreira politica como integrante da Juventude Cesar Maia — ao lado de Indio da Costa, ex-deputado federal e também candidato ao governo do estado. Foi nomeado sub-prefeito de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca, pelo então prefeito e seu padrinho politico César Maia.
1996 — Eleito o Vereador mais votado do Rio com 82.418 pelo PFL.
1998 — Elegeu-se a Deputado Estadual com 117.164, e foi reeleito em 2002 com 186.221 votos.
2001 — Nomeado Secretario do Meio Ambiente do Rio de Janeiro.
2006 — Concorreu ao cargo de Governador do Estado do Rio de Janeiro, conquistando 5% dos votos.
2007 — Tornou-se Secretario de Turismo, Esporte e Lazer.
2008 — Candidatou-se a Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PMDB, sendo eleito no segundo turno com 50,8% dos votos, derrotando Fernando Gabeira.
2012 — Reeleito prefeito do estado com 64% dos votos.
Em 19 anos de carreira politica, Paes já passou por seis partidos: PV (1994–1995), PFL (1996–1998/2001–2002), PTB (1999–2001), PSDB (2003–2008), PMDB (2008–2017) e DEM (atualmente).
POSICIONAMENTO e PLATAFORMA POlÌTICA
∙ Como secretario do Meio Ambiente, deu continuidade ao Mutirão de Reflorestamento, que plantou mais de 1 milhão de mudas de árvore em áreas desgastadas do estado.
∙ Durante seu mandato como deputado estadual, manteve uma postura contundente quanto as denúncias de corrupção do governo Lula, o mensalão.
∙ Acrescentou uma emenda que visava estender o direito de requerer o ProUni a estudantes de escolas particulares que tinham bolsas parciais, o que foi vetado pelo presidente Lula.
∙ Foi autor do projeto de lei complementar 125/2004, que dispunha sobre o regime tributário das microempresas e empresas de pequeno porte, o Supersimples.
∙ Como secretario de Turismo fez parte da força tarefa para otimizar e terminar as obras do Maracanã para a realização dos jogos Pan-Americanos no Rio.
∙ Em seu mandato na prefeitura da capital, teve uma gestão focada em metas e planejamentos. Conquistou a sede das Olimpíadas de 2016.
∙ Implantou Clínicas da Família, os corredores BRT Transoeste, Transcarioca e Transolímpica, bem como foi responsável pela revitalização da zona portuária, com o projeto Porto Maravilha.
NUVEM DE PALAVRAS
ESCÂNDALOS
◦ Delação premiada da Odebrecht: Paes é acusado de receber R$15 milhões para campanha de reeleição em troca de facilitar os contratos das Olímpiadas em 2016.
◦ Eduardo Paes e Pedro Paulo foram flagrados fazendo carreata nas zonas norte e oeste do Rio de Janeiro no dia do 1º turno das eleições municipais de 2016, ocasião em que Pedro Paulo concorria ao cargo de prefeito. A carreata fora fotografada por diversas pessoas e divulgada em matérias jornalísticas.
◦ Defendeu abertamente as milícias em 2006, durante entrevista ao RJTV.
◦ A família de Paes tem empresas sediadas no Panamá: uma se chama Conval Corporation, e a outra Vittenau Corporation. Elas foram constituídas nos dias 12 e 19 de junho de 2008, respectivamente. Na época do furo, elas pertenciam a Valmar Souza Paes, a Consuelo da Costa Paes e a Letícia da Costa, respectivamente pai, mãe e irmã do ex-prefeito do Rio de Janeiro. Cada uma das empresas possuía um capital social de US$ 4 milhões, totalizando US$ 8 milhões
◦ Suas relações com a construtora Delta e com o ex-governador Sérgio Cabral são investigadas.
◦ Em acordo de colaboração premiada fechado com a Procuradoria-Geral da República, o ex-marqueteiro do MDB Renato Pereira afirmou que Eduardo Paes, Luiz Fernando Pezão, Pedro Paulo e Sérgio Cabral participaram diretamente da negociação de pagamentos em dinheiro de caixa dois em campanhas eleições feitas entre 2010 e 2016.
◦ É acusado de participar da formação de cartel entre as empresas de ônibus, Paes usou dinheiro público para pagar dividas do sindicato das empresas de ônibus, além de diminuir para 0,01% os impostos para as empresas.
◦ O publicitário Renato Pereira relatou ter atuado para direcionar, em 2015, o contrato de comunicação da prefeitura do Rio de Janeiro à FSB Comunicação. Renato alegou ter convencido Eduardo Paes a direcionar a licitação à FSB e ter acertado os detalhes do direcionamento com Guilherme Schleder, então integrante da Casa Civil. Em função do contrato, o marqueteiro teria recebido cerca de 30% dos lucros da empresa.
◦ Ligação para o ex-presidente Lula. (ouça na integra)
◦ Em agosto de 2017, Eduardo Paes tornou-se réu em uma ação civil pública que o acusa de improbidade administrativa por deixar de cobrar uma dívida de licença ambiental da construtora Fiori Empreendimentos Imobiliários Ltda.
FAKE NEWS
“O que fazem com o Rio é fake news” disse Eduardo Paes ao jornal LANCE!
RELAÇÕES
Em 2006, ano em que concorria ao cargo de governador do Rio de Janeiro, Paes defendeu a ação de milicianos em uma entrevista ao RJTV, da Rede Globo. Na ocasião, o ex-prefeito do Rio de Janeiro declarou o seguinte:
“ Jacarepaguá é um bairro que a tal da polícia mineira, formada por policiais, por bombeiros, trouxe tranquilidade para a população. O morro do S. José Operário era um dos morros mais violentos desse estado, e agora é um dos lugares mais tranquilos.”
Alguns artistas como Dudu Nobre, Diogo Nogueira, Alcione, Buchecha e Monarco, que haviam declarado voto e gravaram mensagens de apoio à Eduardo Paes nas eleições de 2012, ocasião em que Paes concorria à reeleição como prefeito do Rio de Janeiro, fizeram shows pagos pela Prefeitura do Rio, sendo que alguns também tiveram seus projetos pessoais patrocinados pelo poder público.
