Matheus Oliveira
Guia RJ 2018
Published in
5 min readJun 5, 2018

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Flávio Bolsonaro

Deputado Estadual- RJ

PSL- Partido Social Liberal

ATIVIDADE POLÍTICA

Ingressou na vida pública como o Deputado Estadual mais jovem da legislatura 2003/2007, além de reeleger-se em 2006, 2010 e 2014.

Concorreu a prefeitura, em 2016, ficando em quarto lugar com 424.307 e 14% dos votos válidos no Rio.

Seu interesse pela Política surgiu por intermédio de seu pai, Deputado Federal Jair Bolsonaro. Junto com seus dois irmãos Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro representam os interesses de parte dos Militares e do que julgam ser o bem da família brasileira.

Possui bacharelado em Direito pela Universidade Cândido Mendes e Pós-graduação em Ciências Políticas pela UFRJ. Estagiou no Instituto Militar de Engenharia (Mar 1998 / Dez 1998) e na Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro (Ago 2000 / Out 2001).

Durante seus anos na política exerceu cargos importantes como Presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública e Assuntos de Polícia e Presidente da Comissão Permanente de Legislação Constitucional Complementar e Códigos, além de Presidente da Comissão Permanente de Defesa Civil, Vice-Presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública e Assuntos de Polícia, Membro Efetivo da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, e por fim Presidente da Comissão Especial de Planejamento Familiar.

Tem se destacado no cenário político carioca como uma força da direita e sempre com uma bandeira contra a corrupção, se apresentando como líder de uma nova política. Além de seguir o perfil midiático de seu pai, participando de muitas polêmicas e discussões na internet e por meio da imprensa.

Tem cada vez mais se aliado a Igreja Universal, com notícias surgindo para uma aproximação maior, no entanto esbarra na candidatura do Pastor e Senador Eduardo Lopes (PRB). Seu nome tem sido falado cada vez mais nos bastidores por ter um perfil mais conciliador do que Jair Bolsonaro, no entanto Flávio já afirmou que segue apenas o que seu pai escolhe.

POSICIONAMENTO e PLATAFORMA POLÍTICA

Seu perfil político e de sua família é cada vez mais ligado a extrema direita, sendo contra o uso de Cotas nas universidades públicas, a favor do uso de armas de fogo, maior salário para os homens e sendo contra o que se diz ser de esquerda. Sua atuação tem sido focada, em especial, nas questões relacionadas à Segurança Pública e um modelo econômico liberal.

Flávio alinhou seus escolhas políticas com a de seu pai, logo foi a favor da reforma tributária e criticou a reforma política.

Quanto a educação, Bolsonaro é o autor do projeto Escola Sem Partido em que os professores não poderão expor suas opiniões políticas, porém o que é político numa matéria como História é ambíguo. Esse projeto causou e causa grande repercussão na sociedade com a maioria dos professores sendo contra essa lei. Afirma, também, se inspirar no “bom plano realizado pela especialista Claudia Costin”, além da “ manutenção das medidas meritocráticas implementadas no atual governo”. Combate a “ideologia de gênero”.

Por defender as bandeiras militares, foi a favor da intervenção no Rio de Janeiro para tentar acabar com a violência, porém contra algumas regras impostas. Defende que o militar não deveria responder por erros e morte de inocentes.

É a favor da redução da maioridade penal e defende a criminalização das drogas.

Na saúde, seu projeto segue a diretriz da economia com as privatizações e do uso das PPPs, além de propor a contratação de leitos da rede privada.

Tal qual Jair Bolsonaro, Flávio foi a favor do impeachment ao afirmar ser contra a corrupção do governo.

Na segurança pública, sua área de atuação, Flávio propõe o monitoramento, com câmeras por toda a cidade, e o aumento do efetivo da Guarda Municipal, que passaria a portar armas de fogo. Seguindo a sua lógica, apenas a repressão poderia acabar com a crise de violência que o Estado e o País vivem.

NUVEM DE PALAVRAS

ESCÂNDALOS

Por ter uma visão extremista e utilizar constantemente o Twitter, sua lista de polêmicas é extensa. Já discutiu com Juninho Pernambucano, após o ex-jogador criticar os “os bolsominions” por “serem agressivos e preconceituoso”. Flávio leu os tweets e entrou na discussão defendendo sua legião de fãs.

Discutiu com o diretor Pedro Mara, do Ciep 210 Mario Alves de Souza Vieira, em Belford Roxo, após acusá-lo de apologia às drogas.

Afirma ser contra “tudo o que vem da esquerda” por isso, discutiu com Marcelo Freixo e diversas personalidades por meio da imprensa.

Recentemente, um escândalo estourou com uma reportagem da Folha sobre a sua atuação no mercado imobiliário quando vendeu 19 imóveis e fez transações-relâmpago.

Segundo a matéria, “Flávio entrou na política com um Gol 1.0, em 2002. Quinze anos depois, tem dois apartamentos e uma sala, que segundo a prefeitura, valem R$4 milhões.”

Outras matérias afirmam que o patrimônio de toda a família Bolsonaro já beira os 15 milhões de reais.

Em abril de 2015, votou a favor da nomeação de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, nomeação que foi muito criticada na época.

No dia 12 de abril de 2016, Flávio Bolsonaro e seu segurança que também é policial militar trocaram tiros com dois assaltantes que praticavam roubo em um carro a sua frente na zona oeste do Rio de Janeiro, um dos bandidos ficou ferido e fugiu de moto. Flávio Bolsonaro possui porte de armas. Porém, segundo matérias não teria sido bem assim e que na verdade teria sido uma propaganda em defesa do armamento e que o tiroteio teria sido arranjado.

O deputado ,também, é acusado de homofobia por suas declarações, como, por exemplo, “o normal é ser heterossexual” e “duvido que algum pai tenha orgulho de ter um filho gay”.

FAKE NEWS

A maiorias das notícias falsas que surgem são sobre seu pai, porém após o seu desmaio no debate da Rede Globo, notícias sobre um possível envenenado começaram a pipocar.

RELAÇÕES

A sua principal base de apoio é a sua família e a extrema direita, junto com a bancada dos Militares. Também vem buscando unir-se a igreja Universal, porém enfrenta a resistência de grupos políticos. Marco Feliciano e Silas Malafaia são alguns de seus apoiadores mais ferrenhos, junto com o Roger do Ultraje a Rigor e Alexandre Frota. Além dos políticos do PSL, como Luciano Bivar e Gustavo Bebbiano.

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