Jean Wyllys (Deputado federal)
Partido: PSOL
Filiação: PSOL desde 2009
ATIVIDADE POLÍTICA
Eleito pela primeira vez em 2010 para o mandato de deputado federal pelo partido PSOL no Rio de Janeiro. Nas eleições de 2014 foi reeleito como o sétimo candidato mais votado para deputado federal com quase 145 mil votos. De 2012 a 2015 foi eleito por internautas como melhor deputado federal do Brasil. Em 2015 foi classificado pela revista de economia britânica The Economist como uma das 50 personalidades mundiais que mais lutam pela diversidade. Compareceu a 359 sessões parlamentares, com 17 faltas justificadas e 7 não justificadas. Não possui nenhum processo judicial em sua ficha. Possui 32 projetos de lei, sendo 2 aprovados. Participou de diversas campanhas do partido PSOL, além de ser presidente da comissão de direitos humanos e minorias, comissão da cultura, dentre outras, além de atuar como ativista da causa LGBT. É conhecido também por ter participado do programa BBB.
POSICIONAMENTO E PLATAFORMA POLITICA
Se posicionou contra a reforma da previdência, contra a reforma trabalhista e fez um projeto de lei para tentar anulá-la.
Também é contra o projeto de intervenção no Rio e contra o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. É contra a redução da maioridade penal e o projeto de lei escola sem partido.
O político possui um posicionamento econômico totalmente de esquerda, defende uma economia mais regulada e protegida para os mercados externos, contra as privatizações de empresas públicas e favor do SUS e luta constantemente pelo fim do sucateamento do sistema de saúde público.
Possui dois projetos de lei aprovados:
Lei nº 13.504/2017: Dispõe sobre a realização anual de atividades direcionadas ao enfrentamento do HIV/AIDS durante o mês de dezembro.
Lei nº 13.442/2017: Institui o Dia Nacional do Teatro Acessível: Arte, Prazer e Direitos, comemorado no dia 19 de setembro.
Os principais pontos de sua campanha estão relacionados aos direitos LGBT.
NUVEM DE PALAVRAS
ESCANDALOS
O deputado foi condenado pela Justiça do Distrito Federal a pagar uma indenização por danos morais de R$ 40 mil por uma publicação feita em rede social no ano passado ofendendo militantes.
O candidato não possui ficha na “Lava Jato” nem histórico de corrupção. Alvo de muitos escândalos e Fake News principalmente vindo de políticos de extrema direita e líderes religiosos, maior parte das controvérsias está ligada à proliferação de notícias falsas a seu respeito.
Em 2016 protagonizou uma polêmica onde cuspiu no então deputado federal atualmente pré-candidato a presidência da república Jair Bolsonaro.
FAKE NEWS
O candidato é o maior alvo político de Fake News negativas.
NOTÍCIAS SENSACIONALISTAS
Jean Wyllys quer liberar o tráfico de maconha: esta afirmação é sensacionalista, mas baseada no projeto de lei nº 7270/2014 do deputado para descriminalizar a maconha.
Jean Wyllys é um defensor do kit gay: o chamado “kit gay” era o programa Escola sem Homofobia, que pretendia oferecer aos alunos informação científica sobre a sexualidade humana, adequada a cada idade, e combater o preconceito e a violência LGBTfóbica nas escolas. Jean Wyllys não participou do projeto embora tenha apoiado.
RELAÇÕES
Possui relação boa com políticos de esquerda como Marcelo Freixo, Luciana Boiteux, a falecida vereadora Marielle Franco, Erika Kokay, Chico Alencar e Guilherme Boulos, enquanto possui rivalidades políticas com Jair Bolsonaro após diversas farpas trocadas entre os dois políticos.
Em sua última campanha recebeu R$ 75,592.07 em doações. Entre eles Edvaldo Farias Lira que doou R$6.700 (maior doação feita para o candidato), enquanto seu partido (PSOL) recebeu em torno de 1,409,906.86 doados ao partido pelos dados do site meucongressonacional a respeito das eleições de 2014. Apenas 6% das doações recebidas pelo candidato vieram de empresas sendo 94% por pessoas físicas.
